Jennifer Cristine

quarta-feira, 6 de junho de 2012

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Japão
Regions and Prefectures of Japan 2.svg

A história desta nação produziu uma cultura que mescla a tradição chinesa e as formas ocidentais desde sua arquitetura à sua gastronomia. Primordialmente, o Japão sofreu influência direta da China, em um processo iniciado há cerca de 1 500 anos. No entanto, o processo de nacionalização cultural acelerou-se durante os últimos 250 anos anteriores ao que o Japão se manteve isolado, até 1868, quando se abriu para o mundo ocidental.Nos últimos séculos foi influenciada pela Europa e pelos Estados Unidos. Através dessas influências, gerou um complexo próprio de artestécnicas artesanais (bonecas, objectos lascados, cerâmicabonsaiorigamis e outras artes com papel, o além do ikebana), espetáculos (bunrakudança,kabukinohrakugoshibuYosakoi Soran) e tradições (jogosonsensentocerimónia do chá), além de uma culináriaúnica. A cultura popular japonesa tornou-se conhecida a partir dos mangás e dos animes. Os mangás surgiram com a união entre a pintura tradicional sobre madeira e a arte Ocidental. A animação e os filmes influenciados pelo mangá são chamados anime. Os consoles feitos no Japão prosperaram desde os anos 1980. Entre seus exemplos tradicionais mais conhecidos estão o sushi na culinária, os bonsais como manifestações culturais, o anime Akira nos desenhos e o videogame PlayStation, atualmente na terceira versão.






A música do Japão também é eclética, emprestando instrumentos, escalas e estilos de culturas vizinhas. Muitos instrumentos como o koto, foram introduzidos nos séculos IX e X. O acompanhamento do noh data do século XIV e a popular música com o shamisen do XVI. A música ocidental, introduzida em fins do século XIX, agora é parte da cultura. O Japão do pós-guerra foi muito influenciado pela música contemporânea dos Estados Unidos e da Europa, o que levou ao desenvolvimento do estilo chamado J-pop. O karaokê é a prática cultural mais comum.

Na dança os japoneses são mais tradicionais, inclusive com uma lenda divina que explica o surgimento da mesma. Suas danças tradicionais originaram-se na Antiguidade, como meios de manifestações, caracterizadas por movimentos leves e de formas peculiares. A primeira de que se tem relato foi a chamada kagura, referente aos deuses da cultura japonesa. Foi a partir destas manifestações religiosas que originaram-se vários outros estilos de dança nacionais. Hoje, a dança tradicional do Japão é chamada de Nihon Buyou. Assim como na música, a dança também sofreu influência estrangeira.
Paisagens urbanas noturnas do Japão
Os primeiros trabalhos da literatura japonesa incluem dois livros, o Kojiki e oNihonshoki e o livro de poesia do século XVIIIMan'yōshū, todos escritos com ideogramas chineses. No início do Período Heian, a escrita conhecida como kana (Hiragana e Katakana) foi criada como fonograma. Durante o Período Edo a literatura tornou-se arte não só da aristocracia, mas dos chonin, a população comum. A Era Meiji viu o declínio das formas tradicionais de literatura e a crescente adoção de influências ocidentais.Natsume Soseki e Mori Ōgai foram os primeiros romancistas modernos do Japão, seguidos por Ryunosuke AkutagawaJunichiro TanizakiYasunari KawabataYukio Mishima e, mais recentemente, Haruki Murakami. O Japão tem dois ganhadores do Nobel de Literatura, Yasunari Kawabata (em 1968) e Kenzaburo Oe (em 1994).
No cinema, de desenvolvimento simultâneo ao ocidental, a nação produziu obras de reconhecimento qualitativo. Durante as primeiras décadas do século XX, os filmes representavam dois gêneros de produção, o jidai geki, chamado histórico, e o gendai-geki, conhecido como da vida real. Internacionalmente, destaca-se o cineasta Akira Kurosawa.

A culinária do Japão é tratada como arte, seja pela forma de misturar os ingredientes, seja pela apresentação dos pratos. Na base da gastronomia está o arroz, alimento consumido desde o café da manhã até o jantar. Para comerem, utilizam os chamados hashis e têm como pratos principais as sopas ou pastas de soja, hortaliças, picles, peixes e carne. Apesar do número limitado, a variedade de pratos é grande. De influência externa, entraram também o pão, o fast-food, o hambúrguer e o frango frito, populares entre os jovens. Como hábito, antes de cada refeição é costume dizer itadakimassu, que significa pedir licença para comer e um agradecimento a quem preparou.
Entre os doces destacam-se os designs, feitos também de arroz e feijão. Os doces típicos são chamados wa-gashi e os ocidentais yo-gashi. Nos wa-gashi, é muito comum ver ingredientes como farinha de arroz, feijão azuki e açúcar. A manteiga e o leite são raramente usados. Já em relação as bebidas a mais conhecida internacionalmente é o saquê, feito do arroz, que tem 17% de teor alcoólico. Em geral, os japoneses bebem chá após as refeições, bebem café preparado ao estilo norte-americano, e consomem cerveja nacional como a Suntory e a Sapporo. Recentemente surgiu o shochu , preparado de álcool e água. No verão, a bebida mais popular é a mugicha, feita de água fria e cevada. Vinhouísque são importados.

É o pincel o meio de expressão artística predileto dos japoneses, praticantes da pintura e da caligrafia tanto profissionalmente quanto como passatempo. O significado do objeto era tamanho, que até a modernidade lá não se usava a pluma para escrever. A escultura, considerada pelos artistas um meio ineficaz de expressão, era relacionada a religião e com a decadência do budismo tradicional, tornou-se ainda menos importante. A cerâmica, por sua vez é dita uma das mais belas do mundo e está entre os objetos mais antigos desta cultura milenar. Já sua arquitetura demonstra o apreço dos japoneses pelos materiais naturais, tanto na composição exterior, quanto na interior dos espaços. Como arte de polaridade, a japonesa valoriza-se não apenas por sua simplicidade, mas também por sua exuberância de cores, cuja influências têm atingido o ocidente desde o século XIX.
Separadas por períodos, as manifestações artísticas japonesas viveram um início com a tribo jomon, foram influenciados externamente e viveram um período voltadas para dentro, passando pelas artes Jomon e Yayoi, dos Grandes Túmulos, Asuka e Naka entre outras, até chegarem a Edo, e posteriormente ás grandes influências ocidentais externas.
arte do Japão atravessou inúmeras fases desde os imemoriais tempos desta civilização, alcançando magníficas realizações expressivas como as dos gravuristas do período Eddo e outras. De modo geral, uma característica recorrente nas diversas manifestações da arte japonesa ao longo de sua história é a utilização de cores fortes, mas também ocorrem outras características nos diversos gêneros artísticos e nos vários períodos na história de cada gênero. A arte gravurista, por exemplo, conheceu características como o refinamento e o intimismo, e a magnífica junção de delicadeza e intensidade. Um exemplo de arte do Japão, no âmbito das artes cênicas, é o kabuki. Outro exemplo é oshie, a arte de fazer quadros de gueixas usando retalhos de fazenda coloridas.

Hanami (花見? lit. "contemplar as flores") é costume tradicional japonês de contemplar a beleza das flores, sendo que "flor" neste caso quase sempre significa sakura ou umê. Do fim de março ao começo de maio, o sakura floresce por todo o Japão, e por volta de primeiro de fevereiro na ilha deOkinawa. A previsão de florescimento (桜前線 sakurazensen?, lit. frente de florescimento do sakura) é anunciada todo ano pela Agência Meteorológica do Japão e é observada cuidadosamente por aqueles que planejam fazer ohanami, visto que ela floresce por apenas uma ou duas semanas. No Japão moderno, o hanami consiste basicamente de realizar festas ao ar livre embaixo do sakura durante o dia ou a noite. O hanami à noite é chamado de (夜桜yozakura?, lit. sakura noturno). Em muitos lugares, como o Parque Ueno,lanternas de papel temporárias são presas para realizar o yozakura. Na ilha de Okinawa, lanternas elétricas decorativas são presas nas árvores para o divertimento noturno, tias como nas árvores do Monte Yae, perto da cidade de Motobu, ou no Castelo Nakajin.
Uma forma mais antiga do hanami também existe no Japão, que é a contemplação do florescimento da ameixeira (梅ume). Este tipo de hanami é popular entre as pessoas mais velhas, pois elas são mais calmas do que as festas do sakura, que normalmente envolvem pessoas mais jovens e podem às vezes ser lotadas e barulhentas.

"Nesses dias da primavera,
quando a luz tranquila envolve
as quatro direções,
por que as flores se espalham
com esses corações inquietos?
Ki no Tomonori (cap. 850 – cap. 904)

A prática do hanami é feita há muitos séculos. Dizem que o costumo começou durante o período Nara (710 - 794) quando era o florescimento do ume que as pessoas admiravam no começo. Mas no período Heian (794 - 1185), a sakura começou a atrair mais atenção e o hanami virou sinônimo de sakura. A partir de então, no waka e nohaikai, "flores" significam "sakura".
Hanami foi usado pela primeira vez como um termo análogo à contemplação do florescer da cerejeira no romance Genji Monogatari. Embora uma festa de contemplação de wisteria tenha sido também descrita, deste ponto em diante os termos "hanami" e "festa da flor" foram usados apenas para descrever a contemplação do florescer da cerejeira.
O sakura era originalmente usado para comemorar a colheita e para anunciar a estação de plantação de arroz. As pessoas acreditavam no kami no interior das árvores e faziam oferendas. Depois, eles passaram a oferecer saquê.
Imperador Saga do período Heian adotou esta prática e organizou festas de contemplação de flores com sakê e banquetes de baixo das flores das árvores de sakura na Corte Imperial de Kyoto. Poemas seriam escritos louvando as delicadas flores, que eram vistas como uma metáfora da própria vida, brilhantes e bonitas mas efêmeras e transitórias. Fala-se que esta é a origem do hanami no Japão.
O costumo foi originalmente limitado à elite da Corte Imperial, mas logo se espalhou pela sociedade samurai e, noperíodo Edo, para o povo em geral. Tokugawa Yoshimune plantou grandes áreas com árvores de cerejeira para encorajar isto. Sob as árvores de sakura, as pessoas comiam e bebiam sake em alegres banquetes.

Festas de hanami ao longo do rio Kamo
Hoje, o povo japonês continua a tradição do hanami, reunindo-se um grande número aonde quer que as árvores florescendo estejam. Milhares de pessoas enchem os parques para organizar banquetes sob as árvores florescendo, e às vezes essas festas continuam até tarde da noite. Em mais da metade do Japão, o período de florescimento da cerejeira coincide com o começo do ano letivo e do ano fiscal, e portanto festas de boas-vindas muitas vezes ocorrem com o hanami. O povo japonês continua a tradição do hanami ao tomar parte nos passeios processionais no parque. Esta é uma forma refúgio para contemplar e renovar seus espíritos.
O provérbio bolinhos ao invés de flores (花より団子 hana yori dango?)aponta as prioridades reais da maioria dos observadores do hanami, significando que as pessoas estão mais interessadas na comida e bebidas que acompanham a festa do hanami do que observando de verdade as próprias flores.
Os corpos mortos são queimados sob as árvores de cerejeira! é um ditado popular sobre o hanami, após a sentença de abertura da pequena história de 1925, "Sob as Árvores de Cerejeira", de Motojirō Kajii.
Se não houvesse cerejeiras florescendo neste mundo
Quão mais tranquilos seriam nossos corações na primavera.
Ariwara no Narihira (825 - 880)
Imperador Saga (嵯峨天皇 Saga-tennō) (786-842) do período Heian adotou este costume, e celebrou festava para observar as flores com sake e banquetes sob as árvores de sakura florescendo na Corte Imperial de Kyoto. Dizem que esta é a origem do hanami no Japão. Poemas foram escritos louvando as delicadas flores, que eram vistas como uma metáfora da própria vida: bonitas, mas que duram por pouco tempo. Essa visão "temporária" da vida é muito popular na cultura japonesa e é normalmente considerada como uma admirável forma de existência. Por exemplo, no princípio samurai do fim da vida, quando ainda é bonita e forte, ao invés de lentamente se tornando velha e fraca. Os poetas da era Heian costumavam escrever poemas sobre como as coisas seriam mais fáceis se não houvesse o florescimento do sakura na primavera, pois sua existência nos lembra que a vida é muito curta.

Celebrações de hanami no Parque Ueno,Tokyo
O hanami foi usado como um termo que significava "contemplação do florescimento da cerejeira" pela primeira vez no romance da era Heian Genji Monogatari (capítulo 8, 花宴 Hana no En, "Sob as cerejeiras florescendo"). No começo, o costume foi seguido apenas pela Corte Imperial, mas a nobreza samurai também começou a celebrá-lo durante oPeríodo Azuchi-Momoyama (1568-1600). Nesses anos, Toyotomi Hideyoshiorganizou grandes festas de hanami em Yoshino e Daigo-ji, e a festividade tornou-se muito popular por toda a sociedade japonesa. Pouco após, osfazendeiros começaram seu próprio costume de subir montanhas na época da primavera e ter refeições sob as árvores de cerejeira florescendo. Esta prática, chamada de "viagem para a montanha na primavera", combinou-se com o costumo dos nobres para formar a cultura urbana do hanami. Noperíodo Edo (1600-1867), todas as pessoas comuns tomaram parte nas celebrações, em parte porque Tokugawa Yoshimune plantou grandes áreas de árvores de cerejeira para encorajar esta prática. Sob as árvores de sakura, as pessoas tinham refeições e bebiam sake em alegres banquetes.
Japão Hokkaido Wallpaper
Monte Fuji (em japonês 富士山 Fuji-san) é a mais alta montanha dailha de Honshu e de todo o Japão. É um vulcão ativo, porém de baixo risco de erupção.
O monte Fuji localiza-se a oeste de Tóquio (de onde pode ser vistonum dia limpo) próximo da costa do Pacífico da ilha de Honshu, na fronteira entre as províncias de Shizuoka e de Yamanashi. Existem três pequenas cidades que envolvem o Monte Fuji, Gotemba a leste, Fuji-Yoshida a norte e Fujinomiya a sudoeste.
O monte Fuji é um dos símbolos mais conhecidos do Japão, sendo frequentemente retratado em obras de arte e fotografias e recebendo muitas visitas de alpinistas e turistas.
O Monte Fuji e o Lago Kawaguchi ao nascer do Sol.
Fuji 2
Fuji-san é por vezes referido erradamente como Fuji Yama em algunstextos ocidentais, isto porque o terceiro kanji, que significa montanha, também pode ser pronunciado yama.
Em japonês, a única forma correta de fazer referência ao monte Fuji é Fuji-san. A frase japonesa "Fujiyama, geisha" é uma frase idiomática que exprime a incompreensão dos ocidentais do Japão. Note-se que o sufixo -san, que significa montanha, não tem qualquer relação com o título -san que se emprega quando se fala com uma pessoa.
Adicionalmente, Fuji pode ser pronunciado Huzi, se se utilizar aromanização Nihon-shiki, contudo a pronúncia usual é geralmente considerada mais próxima da japonesa.
Outros nomes japoneses utilizados para fazer referência ao Fuji-san, de origem poética ou caídos em desuso, incluem Fuji-no-Yama (a montanha de Fuji), Fuji-no-Takane (o alto pico de Fuji), Fuyō-hō (o Pico de lótus'), e Fu-gaku (ou, o primeiro kanji de, Fuji, e , montanha).
Sendo parte integrante do Parque nacional Fuji-Hakone-Izu, existem cincolagos que rodeiam o Monte Fuji, o Lago Kawaguchi que é o de mais fácil acesso, o Lago Yamanaka procurado para a prática de ski aquático e natação, o Lago Sai de onde se tem uma bela vista do Fuji-san, o Lago Motosu que está retratado nas notas de cinco mil ienes e o Lago Shoji que é bastante procurado para a pesca. De todos estes locais se tem boa visibilidade para o Fuji-san, bem como do Lago Ashi, que, não fazendo parte do parque, fica nas proximidades.
Para além dos lagos, existem bastantes locais bonitos nesta zona, ascavernas, a floresta Aokigahara e os santuários tradicionais.





O Fuji-san visto dos cinco lagos.

Ficheiro:Mountfujijapan.jpg






Austrália























Austrália (em inglêsAustralia), oficialmente Comunidade da Austrália (em inglêsCommonwealth of Australia) é um país dohemisfério sul, localizado na Oceania, que compreende a menor área continental do mundo ("continente australiano"), a ilha daTasmânia e várias ilhas adjacentes nos oceanos Índico e Pacífico. O continente-ilha, como a Austrália por vezes é chamada, é banhado pelo oceano Índico, a sul e a oeste, pelo mar de Timormar de Arafura e Estreito de Torres, a norte, e pelo mar de Coral emar da Tasmânia, a leste. Através destes mares, tem fronteira marítima com a IndonésiaTimor-Leste e Papua-Nova Guiné, a norte, e com o território francês da Nova Caledónia, a leste, e a Nova Zelândia a sudeste.
Durante cerca de quarenta mil anos antes da colonização europeia iniciada no final do século XVIII, o continente australiano e aTasmânia eram habitadas por cerca de 250 nações individuais de aborígenes. Após visitas esporádicas de pescadores do norte e pela descoberta europeia por parte de exploradores holandeses em 1606, a metade oriental da Austrália foi reivindicada pelosbritânicos em 1770 e inicialmente colonizada por meio do transporte de presos para a colônia de Nova Gales do Sul, fundada em 26 de janeiro de 1788. A população aumentou de forma constante nos anos seguintes, o continente foi explorado e, durante o século XIX, outros cinco grandes territórios autogovernados foram estabelecidos.
Em 1 de janeiro de 1901, as seis colônias se tornaram uma federação e a Comunidade da Austrália foi formada. Desde a Federação, a Austrália tem mantido um sistema político democrático liberal estável e continua a ser um reino da Commonwealth. A população do país é de 22,8 milhões de habitantes, com cerca de 60% concentrados em torno das capitais continentais estaduais de Sydney,MelbourneBrisbanePerthAdelaide e Darwin. Sua capital é Camberra, localizada no Território da Capital Australiana.
Tecnologicamente avançada e industrializada, a Austrália é um próspero país multicultural e tem excelentes resultados em muitas comparações internacionais de desempenhos nacionais, tais como saúde, esperança de vidaqualidade de vidadesenvolvimento humanoeducação pública, liberdade econômica, bem como a proteção de liberdades civis e direitos políticos. As cidades australianas também rotineiramente situam-se entre as mais altas do mundo em termos de habitabilidade, oferta cultural e qualidade de vida. A Austrália é o segundo país com o maior índice de desenvolvimento humano do mundo. É membro da Organização das Nações Unidas (ONU), G20Comunidade das NaçõesANZUS, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OCDE), bem como a Organização Mundial do Comércio (OMC).



A Austrália é formada por seis estados - Nova Gales do SulQueenslandAustrália do SulTasmâniaVictoriaAustrália Ocidental e dois territórios, o Território do Norte e Território da Capital Australiana (TCA). Na maioria dos aspectos, estes dois territórios funcionam como os estados, mas o Parlamento da Comunidade pode substituir toda a legislação dos respectivos parlamentos. Em contrapartida, a legislação federal apenas substitui a legislação do estado em determinadas áreas que são definidos no artigo 51º da Constituição da Austrália.
Cada estado e território continental importante tem a sua própria legislação ou parlamento: unicameral no Território do Norte, no TCA e em Queensland e bicameral nos demais estados. Os Estados são soberanos, embora sujeitos a certas competências da Comunidade, tal como definido pela Constituição. A câmara baixa é conhecida como a Assembleia Legislativa (Casa da Assembleiana Austrália do Sul e Tasmânia) e a câmara alta é conhecida como Conselho Legislativo. O chefe do governo em cada estado é o Primeiro-Ministro e em cada território, o Ministro-Chefe.
O governo federal administra diretamente os seguintes territórios:
Ilha Norfolk também é, tecnicamente, um território externo, no entanto, sob a lei de 1979 da Ilha Norfolk, quando foi concedida mais autonomia à ilha e um governado local regido por sua própria assembleia legislativa.



Desde 1788, a principal base da cultura australiana vem da cultura ocidental anglo-céltica. Características distintas culturais também têm surgido a partir do ambiente natural da Austrália e de culturas indígenas. Desde meados do século XX, a cultura popular estadunidense tem influenciado fortemente a cultura australiana, especialmente através da televisão e do cinema. Outras influências culturais vêm de países vizinhos da Ásia, e da imigração em grande escala das nações que não falam inglês.





Holanda

Os Países Baixos são comumente conhecidos em português como Holanda, todavia esta é uma denominação considerada imprópria, pois Holanda é apenas uma das regiões dos Países Baixos, hoje formada pelas províncias da Holanda Setentrional e Holanda Meridional.
Em neerlandês (idioma também popularmente denominado "holandês") o nome do reino europeu é Nederland, composto dos termos neder ("baixo") e land ("terra", "país") e cuja tradução literal seria País Baixo ou Neerlândia. O uso do nome no plural tem origem no período histórico da existência da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos, de 1581 a 1795. A motivação onomástica é evidente, pois "Países Baixos" remete à situação topográfica da zona em que se encontra, formada por pântanos e planícies em sua maioria a poucos metros abaixo do nível do mar.



O topônimo Holanda é comumente usado como sinônimo de Países Baixos como um todo, contudo faz referência a apenas à parte centro-oeste do país. Esta parte consiste em apenas duas das doze províncias dos Países Baixos, que são a Holanda Setentrional e a Holanda Meridional.
Historicamente, a Holanda foi a mais poderosa província dos Países Baixos, o que explicaria de certa forma o emprego deste pars pro toto (a parte pelo todo).
O nome Holanda em detrimento de Países Baixos é também usado coloquialmente pelos próprios neerlandeses (gentílico apropriado para os habitantes dos Países Baixos), principalmente para se referir à sua seleção nacional de futebol.
Em algumas províncias dos Países Baixos, especialmente na Frísia e em Limburgo, o gentílico holandês é usado em sentido pejorativo para identificar os supostamente arrogantes habitantes da Holanda do Norte e da Holanda do Sul. Geralmente, habitantes de outras províncias não apreciam ser chamados "holandeses".
A confusão existente entre a parte (Holanda) pelo todo (Países Baixos) também ocorre noutros países, como o uso de Inglaterra para fazer referência a todo o Reino Unido e, antigamente, o uso de Rússia como sinônimo de União Soviética.
A etimologia do topônimo "Holanda" não é totalmente clara, mas mais provável é que o nome seja composto de "holt" (bosque ou selva) e "land" (terra ou país), literalmente "país dos bosques".


Rijksmuseum (Museu de Amsterdam)
O Rijksmuseum é um museu nacional dos Países Baixos, localizada em Amsterdã na Praça do museu. O Rijksmuseum é dedicado à artes e história. Ele tem uma larga coleção de pinturas da idade de ouro neerlandesa e uma substancial coleção de arte asiática.
O museu foi fundado em 1800 na cidade da Haia para exibir a coleção do primeiro-ministro. Foi inspirado no exemplo francês. Pelos neerlandeses ficou conhecida como Galeria de Arte. Em 1808 o museu mudou-se para Amsterdã pelas ordens do rei Louis Napoleon, irmão de Napoleão Bonaparte. As pinturas daquela cidade, como A Ronda Nocturna de Rembrandt, tornaram-se parte da coleção.
Em 1885 o museu mudou-se para sua localização atual, construído pelo arquiteto neerlandês Pierre Cuypers. Ele combinou elementos góticos erenascentistas. O museu tem um posição proeminente na Praça do Museu, próximo ao Museu van Gogh e ao Museu Stedelijk. A construção é ricamente decorada com referências da história da arte neerlandesa. A Ronda Nocturna de Rembrandt tem seu próprio corredor no museu desde 1906. Desde2003 o museu sofreu restaurações, mas as obras-primas são constatemente presentes para o público.
A coleção de pinturas inclui trabalhos de artistas como Jacob van Ruysdael, Frans Hals, Johannes Vermeer e Rembrandt e de alunos de Rembrandt.
Em 2005, 95% do museu está fechado para renovação, mas as pinturas da coleção permanente ainda estão em mostra em uma exibição especial chamada As Obras-primas.



Algumas das pinturas do museu:

Rembrandt van Rijn
A Ronda Nocturna
Os síndicos da guilda dos fabricantes de tecidos
A noiva judia
A lição de Anatomia do Dr. Deyman
Pedro negando Cristo
Saskia com um véu
Retrato de Titus em hábito de monge
Auto-retrato como Apóstolo Paulo
Tobias, Ana e o Bode



Johannes Vermeer
A Leiteira
A Carta de Amor
Mulher de Azul a ler uma carta
A Rua pequena



Frans Hals
Retrato de um jovem casal
A Companhia Reynier Real
O bebedor alegre
Retrato de Lucas De Clercq
Retrato de Nicolaes Hasselaer
Retrato de um homem





Maurício de Nassau:



João Maurício de Nassau-Siegen (em neerlandêsJohan Maurits van Nassau-Siegen; em alemãoJohann Moritz von Nassau-SiegenDillenburg,17 de junho de 1604 – Cleves20 de dezembro de 1679), cognominado "o Brasileiro", foi conde e (após 1674) príncipe de Nassau-Siegen, um Estado do Sacro Império Romano-Germânico e mais tarde da Confederação Germânica, localizado nas cercanias das cidades de Wiesbaden e Coblença.
Filho do conde João VII de Nassau, casado em segundas núpcias com Margarida de Holstein, princesa de Holstein-Sonderburg, filha do duque deSchleswig-Holstein e de uma princesa da dinastia de Brunswick, João Maurício foi o décimo-terceiro filho de seu pai, mas o primogênito do segundo casamento.



Período no Brasil


O Conde Maurício de Nassau.
Começariam no embarque alguns dos motivos de sua frustração: em vez da armada prometida de trinta e duas velas e sete mil homens de armas, a WIC lhe entregou apenas doze navios com dois mil e setecentos homens.
A armada partiu do porto de Texel (25 de outubro de 1636), chegando ao Recife (23 de janeiro de 1637).
Estabeleceu relações amistosas entre neerlandeses, comerciantes e latifundiários. Estes restauraram seus engenhos com empréstimos concedidos pela WIC, utilizados também na venda a crédito dos engenhos abandonados, visando restabelecer a produção de açúcar. Nassau incrementou noNordeste a economia açucareira, introduziu métodos aperfeiçoados de cultivo da cana-de-açúcar e do fumo.
Apesar de calvinista, permitiu a liberdade de culto entre holandeses, francesesitalianosbelgasalemãesflamengos e judeus, que oriundos daPenínsula Ibérica e do norte europeu, foram atraídos para a Nova Holanda por clima de tolerância religiosa que não havia na Europa. Neste período foi fundada uma sinagoga no Recife, considerada a primeira das Américas.
Decidido a transformar o Recife em uma moderna capital, determinou o projeto da cidade Maurícia (Mauritsstad), responsável pelos atuais traçados urbanísticos dos bairros de Santo Antônio e São José, onde drenou terrenos, construiu canais, diques, pontes, palácios (Palácio de Friburgo e Palácio da Boa Vista), jardins (botânico e zoológico), um museu natural e um observatório astronômico. Organizou serviços públicos essenciais como o debombeiros e de coleta de lixo.

[editar]Comitiva

Erudito e humanista, interessava-se pelas ciências e pelas artes. Tão logo foi nomeado, reuniu um grupo de cientistas, teólogosarquitetosmédicos epintores.
O cientista Willem Piso, que estudara em Leiden e em Caen e praticara Medicina em Amsterdã, veio à Nova Holanda para estudar as doenças tropicais. O paisagista Frans Post, de vinte e poucos anos, vinha recomendado por seu irmão Pieter Post e era tão desconhecido como o retratista Albert Eckhout. A Luís XIV, porém, Nassau diria mais tarde que contara no Brasil com seis pintores - talvez incluísse um pintor primitivo, Zacharias Wagener, seu despenseiro. Viriam ainda o cartógrafo Cornelis Golijath e o astrônomo saxão Georg Marggraf, que, com Piso, seria o autor da Historia Naturalis Brasiliae (Amsterdã1648), primeira obra de caráter científico sobre a natureza brasileira. O nome de Marggraf é sobretudo ligado a sua descrição do eclipse solar de 1640. Vieram ainda três vidraceiros e um entalhador. Ao humanista Caspar Barlaeus, Nassau encomendou a redação da história de seu governo no Brasil.

[editar]Consolidação da conquista

Assim que chegou ao Brasil, Nassau passou imediatamente à ofensiva contra a tropa hispano-luso-brasileira aquartelada em Porto CalvoAlagoas, comandada pelo conde de Bagnoli, oficial napolitano, que comandando cerca de quatro mil homens, preferiu retirar-se. Nassau em seu encalço marchou para o rio São Francisco, desceu em terra em Jaraguá, cavalgou pela costa atéPenedo. Ali se demorou dois meses, na construção de uma fortaleza a que deu seu nome, encetou relações com os Tapuias, e assentou no grande rio o limite meridional do Brasil holandês. Regressou ao Recife no início do Inverno e se dedicou à tarefa imensa de recompor a administração civil e militar e ao complexo problema do abastecimento da conquista.
Ainda em 1637 implantou uma reforma administrativa e começou a tratar da tarefa de reativação do sistema açucareiro pois a quase totalidade dos 150 engenhos do Brasil holandês estava destruída pela guerra, 15 mil habitantes tinham fugido, dos quais 1/3 eram escravos. A WIC não via com bons olhos a confirmação dos direitos dos luso-brasileiros, mas Nassau percebeu que sem eles, e sem o que chamava a classe média rural (lavradores de cana, mestres-de-açúcar, feitores, artesãos, lavradores de víveres) não seria possível recompôr a indústria. Entre 1637 e 1638mandou leiloar os engenhos dos proprietários ausentes ao preço médio de 30 a 40 mil florins. Com isso arrecadou 2 milhões de florins. Os compradores foram sobretudo judeus, neerlandeses e luso-brasileiros, mas no decorrer dos meses os dois primeiros terminariam revendendo as propriedades aos terceiros - como no caso de João Fernandes Vieira, por exemplo.
A oferta de crédito ainda dependia da definição do regime de comércio a ser adotado no Brasil holandês. A intervenção de Nassau, com a influência de Amsterdã e dos Estados da Holanda, foi decisiva para que os Estados Gerais ratificassem em abril de 1638 (contra as pretensões da WIC) a política de livre-comércio adotada há quatro anos. Pois a Holanda era verdadeiramente a pátria do livre-comércio e a comunidade mercantil de Amsterdã não hesitaria em devolver o Nordeste do Brasil a Portugal só para ter o direito de comerciar nas colônias hispano-portuguesas. Nassau estava convencido de que o monopólio desejado pela WIC seria a perda do Brasil holandês, pois a fase era de escassez de açúcar e de preços crescentes, além de que daria estímulo à imigração de colonos neerlandeses, desencadeando um círculo virtuoso na economia. E, favorável também a uma oferta abundante de escravos africanos, em 1637 enviou o coronel Hans Koin, à testa de uma expedição naval que conquistou o Forte de São Jorge da Mina, na África (28 de agosto). A possessão portuguesa da Mina foi colocada sob o controle de Recife, mas sua conquista não correspondeu às expectativas econômicas neerlandesas, já que o desempenho do escravo da Guiné era reputado pelos portugueses como inferior ao dos de Angola.
Logo Nassau foi obrigado a se defender da tropa de Bagnoli em Sergipe, perdendo a ilusão de que o rio São Francisco ofereceria proteção natural ao Brasil holandês. Ficou claro que, enquanto Recife permanecesse em mãos neerlandesas e a Bahia em mãos portuguesas, nenhum dos dois lados poderia se sentir verdadeiramente seguro.
Para assegurar o setor norte das suas possessões, Nassau fez, em 1638, viagem à Paraíba e ao Rio Grande do Norte, examinando as suas fortificações e fortalecendo a sua aliança com os Tapuias, inabalavelmente hostis aos luso-brasileiros. Fortaleza se rendera desde dezembro de 1637. Voltando ao Recife, Nassau recebeu a notícia da poderosa armada hispano-lusitana que se aprestava em Lisboa e Cádiz com destino ao Brasil. Filipe IV e o conde de Olivares haviam finalmente decidido lançar uma ofensiva dupla, afinal a última dos Áustria madrilenhos: uma armada chefiada por D. Antônio de Oquendo tentaria reabrir as comunicações marítimas com o norte da Europa e outra armada, chefiada por D. Fernando Martins de Mascarenhas, o conde da Torre, deveria restaurar o domínio lusitano no Nordeste. Nassau tomou assim a arriscada decisão de se antecipar e conquistar a Bahia.


A Colônia bem governados: ilustrações Frans Post Caspar Barlaeus da história de Brasil Holandês, Pernambuco.


Brasil Holandês, Pernambuco.



Nova Holanda (em neerlandêsNieuw - Holland), conhecida como Brasil Holandês, foi um protetorado econômico e militar batavo que ocupou grande parte da região Nordeste do Brasil, de 1630 a 1654. O território ocupado correspondia principalmente ao leste da Capitania de Pernambuco, Itamaracá e Paraíba. De cada 4 dias do século XVII, um foi sob a égide holandesa no Nordeste Oriental (onde a ocupação se concentrou e durou mais tempo - a primeira parte do Nordeste a ser conquistada solidamente por mais de um ano e a última a ser desocupada). Apesar do seu apogeu territorial ir efemeramente do Nordeste Ocidental ao Nordeste Meridional, se concentrava na região entre as suas duas principais cidades (situadas no leste do Nordeste Oriental num raio de dezenas de quilômetros ao redor do leste da capitania de Itamaracá; hoje denominadas João Pessôa e Recife, mas que na altura se chamavam Frederickstaadt e Mauristaadt - Natal ou Nova Amsterdam era a terceira maior cidade da Nova Holanda), que era a região mais rica em comércio exterior baseado na exportação de sacarose do hemisfério e do mundo na época (chegava a render mais para a potência oeste-ibérica que o próprio comércio Atlântico-Índico que esta havia fundado na altura). Esse período e evento são cruciais para se entender a emergência do noroeste europeu no cenário oeste-eurasiano diante do contexto geopolítico mundial dos últimos séculos e meio milênio ou semi-milênio (seguda metade do segundo milênio), pois a partir da perda do Índico, provocada pela troca das Molucas e outros protetorados chaves, se explica por que a região setentrional do oeste eurasiano acabou prevalecendo sobre a região meridional. Marca também uma era de expansão geo-econômica no contexto do mainland e de proto-interiorização demográfica.
A colônia alcançou o seu apogeu durante o Governo de Maurício de Nassau, um período de grande prosperidade culturaleconômica e deliberdade religiosa. A antiga colônia compreendia partes dos atuais estados do PernambucoParaíbaRio Grande do NorteCearáAlagoas eMaranhão, sendo as principais cidades Mauritsstad (Recife - sede Maurícia), Frederikstad (João Pessoa - segunda maior cidade da Nova Holanda e a única dentre as principais que já tinha o status de cidade antes dos batavos) e Nieuw-Amsterdam (Natal - terceira principal cidade da Nova Holanda). Nessa altura o Nordeste Oriental era tão relevante para a civilização e economia oeste-ibérica, que se trocou as próprias Molucas para garantir que os holandeses não mais tentariam retoma-lo na segunda metade do século XVII em tratados desvantajosos a Portugal, que preferiu perder as famosas ilhas do leste ao Nordeste Oriental Sulamericano, indicando que a exportação de sacarose dava mais lucros ao reino que as especiarias das Índias Orientais Insulares (Java, Molucas, Indonésia, etc). Só para se ter uma idéia desse valor, foi a ilha das especiarias orientais ou Molucas quem gerou toda a base da corrida mercantilista e a divisão do mundo entre as duas forças ibéricas pre-holandesas. Uma obra datada de 1618 denominada Diálogo das Grandezas do Brasil (Setentrional, já que o autor parecia residir nas capitanias mais ricas do Norte - actual Nordeste Oriental) dá muitos detalhes que as descrições de décadas posteriores dos neerlandeses tais como Elias Herckmanns apenas iriam plagiar (com excepção da parte dos nativos, já que na altura neerlandesa os tapuias eram o foco por serem a novidade do hinterland - enquanto a obra anterior se focava nos tupis; discutiam até as razões de as raças assim o serem antecipando em séculos o lamarckismo pre-darwinista), o que evidencia que esta pode ter tido peso decisivo para que os batavos fizessem tal incursão, cientes de todos os dados (enquanto o comércio com as Índias Orientais rendiam apenas 3/4/5 naus ao ano e com muito mais custos a coroa, e basicamente só um destes produtos dava real alto lucro, mesmo com toda a sua variedade; o comércio apenas das 3 capitanias mais ricas em exportação - Paraíba, Itamaracá e Pernambuco - rendiam mais de 150 naus de grande porte e abarrotadas de uma especiaria de valor mais alto que a maior parte das especiarias vindas do Índico e que pagavam grande imposto ao entrar nos portos da metrópole rumo aos lucrativos mercados europeus da altura).


Sinagoga Kahal Zur Israel em Mauritsstad (Recife, Pernambuco). A primeira nas Américas.




Antes do governo de Maurício de Nassau quase nada se tinha feito na colônia. Maurício de Nassau sempre alegou que amava a colônia devido à suabeleza e seu povo, por isso queria a ela o melhor. Ele organizou uma forma de governo representativo local através da criação de conselhos municipais e conselhos rurais. Através destas, começou a modernizar a colônia, com ruaspontes e estradas, em Recife. Na ilha de António Vaz, fundou a cidade de Mauritsstad (também conhecido como Mauricia) onde criou um observatório astronômico e uma estação meteorológica, que foi a primeira nasAméricas.
Sob proteção de Maurício de Nassau, judeus portugueses que tinham sido forçados a se converter ao cristianismo e tinham se refugiados nos Países Baixos vieram para a colônia para que vivessem sem perseguições, por esses judeus foi criada a Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas. A mesma liberdade religiosa era dada a outras religiões.
Vista da Cidade Maurícia (Recife, Pernambuco) cerca de 1645. Gravura em água forte de Pieter Schenck baseada em desenho de Frans Post para o livro Rerum in Brasilia et alibi gestarum de Caspar Barlaeus.



Repúblicas





Eslováquia

Bandeira da Ucrânia









Eslováquia (em eslovaco Slovensko), cujo nome oficial é República Eslovaca (em eslovaco Slovenská republika), é um país sem litoral localizado na Europa Central. Com uma população de mais de cinco milhões de habitantes e uma área de cerca de 49 mil km², o país limita com a República Checa e a Áustria a oeste, a Polónia ao norte, a Ucrânia ao leste e a Hungria ao sul. Sua capital e maior cidade é Bratislava. A Eslováquia é um Estado-membro da União Europeia, da OTAN, da OCDE, da OMC e de outras organizações internacionais.
Os povos eslavos chegaram ao território da atual Eslováquia entre os séculos V e VI, durante o período das grandes migrações. Ao longo da história, partes do território atualmente ocupado pela Eslováquia pertenceram ao Império de Samo (primeira entidade política dos eslavos), Grande MoráviaReino da HungriaImpério HabsburgoMonarquia Austro-Húngara e Checoslováquia. A Eslováquia tornou-se independente em 1 de janeiro de 1993, com a divisão pacífica da Checoslováquia: o chamado Divórcio de Veludo.


O território correspondente à atual Eslováquia começou a ser colonizado pelos celtas por volta de 450 a.C. Estes construíram oppida nos sítios onde hoje se encontram Bratislava e Havránok. O primeiro uso da escrita na Eslováquia está registrado em moedas de prata com o nome de reis celtas. A partir de 2 d.C., o Império Romano, em expansão, ergueu e manteve uma série de postos militares próximo a e imediatamente ao norte do Danúbio, dos quais se destacam os maiores, como VindobonaCarnuntum e Brigetio. No acampamento de inverno de Laugarício (atual Trenčín), perto do Limes romanus, os auxiliares da II legião romana venceram uma batalha decisiva contra osquados germânicos em 179d.C. , durante as guerras marcomanas. Alguns reinos e tribos germanos e celtas estabeleceram-se no oeste e no centro do que é hoje a Eslováquia entre 8 a.C. e 179 d.C., principalmente suevososi e cotini.
Os eslavos ocuparam o território no século V. No século VII, o oeste da atual Eslováquia passou a ser o centro do Império de Samo. Um Estado eslavo, conhecido como Principado de Nitra, surgiu no século VIII e seu governante, Pribina, consagrou a primeira igreja cipado formou o cerne do Grande Império Morávio. O zênite do império eslavóico foi atingido com a chegada de São Cirilo e São Metódio em 863, durante o reinado do príncipe Rastislav, e com a expansão territorial empreendida pelo rei Svatopluk I.
Após a desintegração do Grande Império Morávio no início do século X, os magiares anexaram gradualmente o território da atual Eslováquia. No final daquele século, o sudoeste da região foi integrado a um cada vez mais forte Principado da Hungria, que se tornou o Reino da Hungria após 1000. A maior parte da Eslováquia estava incorporada ao Reino da Hungria por volta de 1100 e sua região nordeste, por volta de 1300. Ao longo de quase dois séculos, o território foi governado de modo autónomo, com o nome Principado de Nitra, dentro do Reino da Hungria. Surgiram assentamentos eslovacos no norte e no sudeste da atual Hungria. A composição étnica diversificou-se com a chegada dos alemães dos Cárpatos, no século XIII, e dos valáquios, no século XIV, ademais dos judeus.
invasão mongol de 1241 resultou numa enorme perda populacional e fome. Não obstante, durante a Idade Média a região caracterizava-se por cidades florescentes, pela construção de diversos castelos de pedra e pelo desenvolvimento artístico. Em 1465, o rei Matias Corvinofundou a primeira universidade do que é hoje a cidade de Bratislava; a universidade foi fechada em 1490, após a morte do monarca.



Com a expansão do Império Otomano em território húngaro e a ocupação de Buda no início do século XVI, a capital do Reino da Hungria (com o nome de Hungria Real) transferiu-se para Pressburg (a atual Bratislava) em 1536. Mas as guerras com os otomanos e as freqüentes revoltas contra a Monarquia dos Habsburgostambém causaram destruição, em especial nas áreas rurais. A importância da região diminuiu quando os turcos saíram da Hungria no século XVIII, embora Pressburg mantivesse sua posição como capital do reino até 1848, quando o governo foi transferido para Budapeste.
Durante a revolução de 1848-9, os eslovacos apoiaram o imperador austríaco, com a intenção de desligar-se da Hungria (então parte do Império Austríaco), no que não lograram sucesso. Durante a Monarquia Austro-Húngara (1867-1918), o governo húngaro impôs um processo de "magiarização" à população eslovaca.
Em 1918, a Eslováquia, juntamente com a Boémia e a Morávia, formaram um Estado único, aChecoslováquia, cujas fronteiras foram confirmadas pelos tratados de Saint Germain e de Trianon. Em 1919, durante o caos resultante da fragmentação da Áustria-Hungria, a Eslováquia foi atacada pela República Soviética da Hungria e um terço do território eslovaco tornou-se temporariamente a República Soviética da Eslováquia.



Durante o período entre-guerras, a democrática e próspera Checoslováquia esteve sob contínua pressão dos governos revisionistas da Alemanha e da Hungria, até ser desmembrada em 1939, como resultado doAcordo de Munique celebrado no ano anterior. O sul da Eslováquia foi entregue à Hungria nos termos do Primeiro Laudo Arbitral de Viena.
Sob pressão da Alemanha Nazi, a Primeira República Eslovaca, chefiada pelo fascista Jozef Tiso, declarou-se independente da Checoslováquia em 1939. Aos poucos, o governo tornou-se um regime fantoche da Alemanha. Um movimento de resistência aos nazis lançou-se numa feroz revolta armada em 1944. Seguiu-se uma sangrenta ocupação alemã e uma guerra de guerrilha. A maioria dos judeus foi deportada e desapareceu nos campos de concentração alemães durante o Holocausto.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Checoslováquia foi restabelecida e Jozef Tiso, enforcado em 1947, por colaborar com o nazismo. Mais de 76 000 húngaros e 32 mil alemães foram obrigados a abandonar a Eslováquia, numa série de transferências de populações definida pelos Aliados na Conferência de Potsdam. Esta expulsão ainda é fonte de tensão entre a Eslováquia e a Hungria.
A Checoslováquia passou à órbita de influência da União Soviética após um golpe em 1948. O país foi ocupado pelas forças do Pacto de Varsóvia em 1968, pondo fim a um período de liberalização (a Primavera de Praga) sob a chefia de Alexander Dubček. Em 1969, a Checoslováquia tornou-se uma federação da República Socialista Checa e da República Socialista Eslovaca.
Ao fim do regime comunista na Checoslováquia em 1989, durante a pacífica Revolução de Veludo, seguiu-se novamente a dissolução do país, desta vez em dois Estados sucessores. Em julho de 1992, a Eslováquia, chefiada pelo primeiro-ministro Vladimír Mečiar, declarou-se um Estado soberano, fazendo com que suas leis passassem a ter precedência sobre as do governo federal. Ao longo do outono de 1992, Mečiar e o primeiro-ministro checo Václav Klaus negociaram os detalhes da dissociação da Checoslováquia. Em novembro, o parlamento federal aprovou oficialmente a dissolução do país a partir de 31 de dezembro de 1992. A Eslováquia e a República Checa tornaram-se assim independentes em 1 de janeiro de 1993, um evento por vezes chamado de Divórcio de Veludo. A Eslováquia continuou a ser uma parceira próxima da República Checa e outros países do Grupo de Visegrád e foi admitida na União Europeia em maio de 2004.
A Eslováquia é uma república e uma democracia parlamentarista com um sistema multipartidário. As últimas eleições legislativas ocorreram em 17 de junho de 2006 e as eleições presidenciais, em 3 de abril e 17 de abril de 2004, em dois turnos.
chefe de Estado é o presidente (atualmente Ivan Gašparovič, 2004 - 2009), eleito pelo voto popular direto para ummandato de cinco anos. O poder Executivo compete quase por completo ao chefe de Governo, na pessoa do primeiro-ministro (Iveta Radičová, 2010 ), que costuma ser o chefe do partido majoritário no parlamento, embora por vezes seja necessário formar uma coalizão majoritária. O primeiro-ministro é nomeado pelo presidente e os demais membros dogabinete, pelo presidente por recomendação do primeiro-ministro.
poder Legislativo eslovaco incumbe ao Conselho Nacional da República Eslovaca (Národná rada Slovenskej republiky), cujos integrantes são eleitos para mandatos de quatro anos pelo sistema da representação proporcional. A mais alta corte do poder Judiciário eslovaco é a Corte Constitucional (Ústavný súd), que julga questões de matéria constitucional e é formada por 13 juízes, nomeados pelo presidente a partir de uma lista de candidatos apresentada pelo parlamento.
A Eslováquia integra a União Europeia desde 1 de maio de 2004 e a OTAN, desde 29 de março de 2004. O país também é membro da ONUOMCOCDEOSCE e outras organizações internacionais.





Croácia












Croácia, oficialmente República da Croácia (em croataHrvatska) é um país europeu que limita ao norte com a Eslovénia e Hungria, a nordeste com a Sérvia, a leste com a Bósnia e Herzegovina e ao sul com Montenegro. É banhado a oeste pelo Mar Adriático e possui uma fronteira marítima com a Itália, no golfo de Trieste.
O país é membro das Nações Unidas, da OTAN, da Organização para Segurança e Cooperação na Europa e do Conselho da Europa. A adesão da Croácia à União Europeia deverá acontecer em 01 de Julho de 2013, segundo parecer da Comissão Europeia. Confirmada a adesão, a Croácia será o segundo país formado a partir do território da ex-Jugoslávia a pertencer à UE, depois da Eslovénia em 2004.






A Croácia é um país europeu cujo território apresenta uma forma peculiar, parecida com uma ferradura, e faz fronteira com um número considerável de países vizinhos: EslovêniaHungria,SérviaMontenegro e Bósnia e Herzegovina, além de uma fronteira marítima com a Itália no Adriático. O seu território continental é dividido em duas partes pelo Porto de Neum, na Bósnia e Herzegovina.
Banhado pelo Mar Adriático, o litoral croata é bastante recortado, com penínsulas, baías e mais de 1 000 ilhas que formam uma paisagem semelhante à da costa grega.
Uma destas ilhas, Palagruža, está mais próxima de Itália (aliás em algumas ocasiões podem-se ver as luzes da costa italiana), que da costa croata.
As principais cidades croatas são ZagrebSplitRijekaOsijekDubrovnik e Karlovac.

A Croácia subdivide-se em 20 condados (županija, em croata) mais o distrito municipal da capital, Zagreb.

Mapa dos condados da Croácia.
  1. Condado de Zagreb (Zagrebačka županija)
  2. Condado de Krapina-Zagorje (Krapinsko-zagorska županija)
  3. Condado de Sisak-Moslavina (Sisačko-moslavačka županija)
  4. Condado de Karlovac (Karlovačka županija)
  5. Condado de Varaždin (Varaždinska županija)
  6. Condado de Koprivnica-Križevci (Koprivničko-križevačka županija)
  7. Condado de Bjelovar-Bilogora (Bjelovarsko-bilogorska županija)
  8. Condado de Litoral-Serrano (Primorsko-goranska županija)
  9. Condado de Lika-Senj (Ličko-senjska županija)
  10. Condado de Virovitica-Podravina (Virovitičko-podravska županija)
  11. Condado de Požega-Eslavônia (Požeško-slavonska županija)
  12. Condado de Brod-Posavina (Brodsko-posavska županija)
  13. Condado de Zadar (Zadarska županija)
  14. Condado de Osijek-Barânia (Osječko-baranjska županija)
  15. Condado de Šibenik-Knin (Šibensko-kninska županija)
  16. Condado de Vukovar-Sírmia (Vukovarsko-srijemska županija)
  17. Condado de Split-Dalmácia (Splitsko-dalmatinska županija)
  18. Condado de Ístria (Istarska županija)
  19. Condado de Dubrovnik-Neretva (Dubrovačko-neretvanska županija)
  20. Condado de Međimurje (Međimurska županija)
  21. Cidade de Zagreb (Grad Zagreb)



A cultura da Croácia tem raízes bem antigas: os croatas vêm habitando a região há treze séculos, mas há reminiscências de períodos ainda mais antigos bem preservadas no país.
Algumas destas reminiscências antigas são:
  • Ossos de 100 mil anos de idade de um homem de Neandertal achados próximos a Krapina (localidade de Krapina-Zagorje)
  • Escavações do Neolítico na localidade de Ščitarjevo, próxima à capital do país, Zagreb, e também em Sopot (próximo a Vinkovci), Vučedol (próxima a Vukovar), em Nakovanj (situada na península Pelješac) e outros lugares
  • marcas de habitação na ilha de Vis deixadas pelos gregos antigos (a rainha Teuta de Issa)
  • várias construções e ruínas do Império Romano, incluindo muitas cidades romanas na costa da Dalmácia, destacando-se o aqueduto de Salona, o palácio do imperador Diocleciano em Split, ou a Basílica de Eufrásio, em Poreč
O início da Idade Média trouxe uma grande migração de eslavos, e este período provavelmente foi uma idade das trevas do ponto de vista cultural, até a formação dos estados eslavos que coexistiram com as cidades italianas que dominavam a costa, todas seguiam o modelo de Veneza.



República Tcheca






República Checa ou República Tcheca (em checo Česká republika) ou, ainda, Chéquia ou Tchéquia (em checo, Česko) é um país da Europa Central, limitado a norte pela Polónia, a leste pela Eslováquia, a sul pela Áustria e a oeste e norte pela Alemanha. A capital do país é Praga. É membro da União Europeia desde maio de 2004.
Boémia, na parte ocidental do país, é cercada por morros baixos e forma uma bacia drenada pelo Labe (Elba) e Moldava (Vltava). Morávia, a parte oriental também é montanhosa e é banhada pelo rio MoravaSilésia, a parte do norte da Morávia, entre a Morávia e a Polônia.
Em 1º de janeiro de 1993, a Checoslováquia foi dividida em duas por decisão parlamentar. Desde então, a República Checa e a República Eslovaca (Eslováquia) são dois países independentes.












As terras checas emergiram nos fins do século IX quando foram unificadas pelos Premyslidas(Přemyslovci). O reino da Boémia foi uma potência regional com significado, mas conflitos religiosos como as Guerras Hussitas do século XV e a Guerra dos Trinta Anos do século XVIIforam devastadoras. Mais tarde, a Boémia caiu sob influência dos Habsburgos e passou a fazer parte da Áustria-Hungria.
Depois do colapso deste estado, que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, os checos e os seus vizinhos eslovacos juntaram-se e formaram a república independente da Checoslováquiaem 1918. O primeiro presidente da Checoslováquia foi Tomás Masaryk. Este jovem país continha uma minoria alemã de grandes dimensões, na região dos Sudetas, o que iria levar à dissolução da Checoslováquia quando a Alemanha anexou a minoria por via do Acordo de Munique em 1938, e a Eslováquia também se separou. O estado checo remanescente foi ocupado pelos alemães em 1939. Depois da Segunda Guerra Mundial, a Checoslováquia caiu na esfera de influência soviética. Em 1968, uma invasão de tropas do Pacto de Varsóvia pôs fim aos esforços dos líderes do país para liberalizar o regime e criar um "socialismo de rosto humano", durante a Primavera de Praga.
Em 1989, a Checoslováquia recuperou a liberdade por via de uma "Revolução de Veludo" pacífica. A 1 de Janeiro de 1993, o país separou-se em dois pacificamente, resultando em países independentes: República Checa e Eslováquia.
A República Checa aderiu à OTAN em 1999 e à União Europeia em 2004.


Reinos





Dinamarca
Dinamarca: Henne Strand, Vesterhavet

Dinamarca: Marstal, Aeroe
Dinamarca: Frederiksborg Slot, con bellos jardines



Dinamarca, oficialmente Reino da Dinamarca (emdinamarquêsDanmarkpron. [d̥ænmɑɡ̊], arcaico: [d̥anmɑ ː ɡ̊]) é um país escandinavo da Europa setentrional e membro sênior do Reino da Dinamarca. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As fronteiras da Dinamarca estão no Mar Báltico e no Mar do Norte. O país é composto por uma grandepenínsula, a Jutlândia, e muitas ilhas, sobretudo Zelândia(Sjælland), Funen (Fyn), Vendsyssel-ThyLollandFalster eBornholm, assim como centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês. A Dinamarca há muito tempo controla a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso só pode acontecer através de três canais, que também são conhecidos como os "Estreitos Dinamarqueses".

A Dinamarca é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo. Possui um governo central e outros locais em 98 municípios. O país é membro da União Europeiadesde 1973, embora não tenha aderido ao euro, e um dos membros fundadores da OTAN e da OCDE.
A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, o país possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo. A Dinamarca tem o melhor clima de negócios no mundo, segundo a revista estadunidenseForbes. De 2006 a 2008, pesquisas classificaram a Dinamarca como "o lugar mais feliz do mundo", com base em normas de saúde, assistência social, e educação. O Índice Global da Paz de 2009 classificou a Dinamarca como o segundo país mais pacífico do mundo, depois da Nova Zelândia. A Dinamarca também foi classificada como o país menos corrupto do mundo em 2008, pelo Índice de Percepção de Corrupção, compartilhando o primeiro lugar com a Suéciae a Nova Zelândia.
língua nacional, o dinamarquês, é próxima do sueco e donorueguês, com os quais compartilha fortes laços históricos e culturais. 82,0% dos habitantes da Dinamarca e 90,3% da etnia dinamarquesa são membros da Igreja Estatal Luterana. Cerca de 9% da população tem nacionalidade estrangeira, uma grande parte deles são provenientes de outros países escandinavos.
A origem de Dinamarca está perdida na pré-história. Sua fortaleza mais velha é datada doséculo VII, ao mesmo tempo que o novo alfabeto rúnico. A Dinamarca foi unida por Harold Bluetooth(Harald Blåtand) por volta de 980. Após o século XI, os dinamarqueses ficaram conhecidos como Vikings, colonizando, invadindo e negociando em toda a Europa. 
Em vários momentos da história, a Dinamarca controlou aInglaterraNoruegaSuéciaIslândia, parte das Ilhas Virgens, partes da costa Báltica e o que é agora o norte da Alemanha. Scania era parte da Dinamarca na maior parte de sua história mas foi perdida para a Suécia em 1658. A união com a Noruega foi dissolvida em 1814, quando Noruega entrou em uma nova união com a Suécia (até 1905). O movimento liberal e nacional dinamarquês teve seu momento culminante em 1830, e após as revoluções europeias de 1848, a Dinamarca tornou-se uma monarquia constitucional em 1849. Depois da segunda guerra de Schleswig em 1864, a Dinamarca foi forçada a ceder Schleswig-Holstein à Prússia em uma derrota que deixou marcas profundas na identidade nacional dinamarquesa. Após este ponto, a Dinamarca adoptou uma política de neutralidade, permanecendo neutra na Primeira Guerra Mundial. Em 9 de abril de 1940, a Dinamarca foi invadida pela Alemanha Nazista (operação Weserübung) e permaneceu ocupada durante toda a Segunda Guerra Mundial, apesar de alguma resistência interna. Após a guerra, tornou-se membro daOTAN e, em 1973, da Comunidade Económica Europeia (hoje União Europeia).
Dinamarca: Wendeltreppe
Dinamarca: Fountain
Dinamarca: St. Alban's Church, Copenhagen
Dinamarca: The Tivoli Gardens
Dinamarca: Nyhavn

Dinamarca: Malmo bridge

Dinamarca Foto
Dinamarca: Copenhagen skyline
Dinamarca Foto

A Dinamarca divide-se em cinco regiões (regioner, singular region, em dinamarquês) nas quais se distribuem 98municípios. As regiões foram criadas em 1 de janeiro de 2007 como parte da Reforma Municipal Dinamarquesa de 2007 e substituem os treze antigos condados (amter). Na mesma data, os 270 municípios foram consolidados em 98.
Groenlândia e as ilhas Faroé integram o Reino da Dinamarca, mas gozam de autonomia e uma grande medida de auto-governo; ambas possuem dois membros, cada, no parlamento dinamarquês.
Dinamarca: Outside view


Noruega



Inverno na Noruega


Noruega (bokmålNorgenynorsk Noreg), oficialmenteReino da Noruega, é um país nórdico da Europa setentrionalque ocupa a parte ocidental da Península Escandinava, a ilha de Jan Mayen e o arquipélago ártico de Svalbard, através doTratado de Svalbard. A parte continental do país divide fronteira a leste com a Suécia e ao norte com a Finlândia e a Rússia. OReino Unido e as Ilhas Faroe estão a oeste, através do Mar do Norte, a Islândia e a Groenlândia estão a oeste, através do mar da Noruega, e a Dinamarca fica próxima ao extremo sul do país, através do estreito de Skagerrak. A Ilha Bouvet e a Ilha de Pedro I são territórios dependentes (norueguêsBiland) da Noruega, mas não são considerados parte do Reino. A Noruega também reivindica uma parte da Antártida conhecida como Terra da Rainha Maud, uma reivindicação que foi reconhecida pela AustráliaFrançaNova Zelândia e Reino Unido. A extensa linha costeira da Noruega, de frente para oOceano Atlântico Norte e para o Mar de Barents, é a casa de seus famosos fiordes.
A Noruega mantém o modelo social escandinavo baseado nasaúde universal, no ensino superior subsidiado e em um regime abrangente de previdência social. A Noruega foi classificada como o melhor país do mundo em desenvolvimento humanoem todos os relatórios desde 2001 (com dados referentes entre 1999 e 2010) Em 2009, o país foi novamente classificado pela ONU como o melhor país do mundo para se viver. A Noruega também foi avaliada como o país mais pacífico do mundo em uma pesquisa realizada em 2007 peloÍndice Global da Paz.
Apesar de ter rejeitado a adesão à União Europeia em doisreferendos, a Noruega mantém laços estreitos com a UE e com seus países membros, bem como com os Estados Unidos. O país é considerado um participante de destaque na diplomaciae na cooperação internacional, tendo sido profundamente envolvido nos fracassados Acordos de Oslo e nas negociações de uma trégua entre o governo do Sri Lanka e osTigres Tamil. A Noruega continua a ser um dos maiores contribuintes financeiros da Organização das Nações Unidas e participa com as forças da ONU em missões internacionais, como no AfeganistãoKosovo e Darfur.
Um estado unitário com subdivisões administrativas em dois níveis conhecidos como condados (fylker) e comunas (kommuner), a Noruega é uma monarquia constitucionalhereditária e uma democracia parlamentar, com o Rei Harald Vcomo seu Chefe de Estado. O povo Sami tem uma certa dose de auto-determinação e influência sobre seus territórios tradicionais, através do Parlamento Sámi e da Lei Finnmark.
A Noruega é um dos membros fundadores da ONU, da OTAN(ou NATO), do Conselho da Europa e do Conselho Nórdico, além de ser membro do Espaço Econômico Europeu, da OMCe da OCDE.

A Noruega é frequentemente associada aos povos Vikings; tanto que um rei viking, Haroldo Cabelo Belo, unificou a nação norueguesa num só reino, em meados do século IX eséculo X. Os vikings ajudaram a colocar a Noruega no mapa cerca de um século mais tarde. A Era Vikingfoi um período importante para a formação da cultura norueguesa emitologia nórdica, nessa época os noruegueses conquistam aGroenlândia e aIslândia, fundam cidades na Grã-Bretanha e Irlanda(entre elas a capital,Dublin), e navegam até a costa canadense, sendo os primeiros europeus a pisarem na América.
Com a Baixa Idade Média, toda a Europa foi testemunha de um enorme crescimento populacional - até o momento em que a Peste Negra ataca o continente e diminui a sua população para cerca de um terço. Com isso, a Noruega não foi capaz de viver uma virada positiva a nível económico. Enfraquecida, entra sob domínio da Dinamarca e foi subordinada a essa até o fim das Guerras Napoleônicas, quando a conquista sueca sobre os dinamarqueses faz com que a Noruega entre em união pessoal com a Suécia (ver Reino da Suécia e Noruega). Apesar do poder ter ficado na mão dos monarcas suecos, a união foi igualitária, e os noruegueses desfrutaram de grande liberdade política e sociocultural, o reino teve duas línguas (norueguês e sueco) e duas capitais (Cristiânia e Estocolmo). A união teve fim pacificamente 91 anos depois.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha Nazista executa a Operação Weserübung, que invade a Noruega e a Dinamarca simultaneamente em 9 de abril de 1940. A Dinamarca se rende, mas a Noruega, que possuía uma das maiores frotas marítimas européias, bem como sua localização próxima à costa britânica, é manipulada pelos britânicos, que encaram a resistência dos noruegueses aos nazistas como crucial. Para tal, os ingleses e franceses enviam tropas para desocupar os principais portos do país e recuperar a marinha norueguesa do poder alemão. Durante dois meses de intensa resistência aos nazistas, tropas soviéticas entram em solo norueguês para atuarem contra os finlândeses naGuerra de Inverno, e enquanto cidades como NarvikOslo e Stavanger se viam entre o poder britânico e o nazista, cidades como Kirkenes e Vadsø eram disputadas pelos soviéticos e nazistas. Igualmente tensa era a situação na fronteira com a Suécia, que relutou em permanecer neutra, apesar das frequentes ameaças de invasão. Em 1949, a Noruega torna-se um dos membros fundadores da OTAN.
Na segunda metade do século XX, com o desenvolvimento da indústria do petróleo, a Noruega emergiu como um dos países mais desenvolvidos do mundo, fortaleceu sua moeda e desenvolveu políticas de bem estar social e sócio-democratas. A população norueguesa rejeitou duas vezes o convite de adesão à União Européia, apesar de vários acordos existentes entre o bloco económico e o país.
Em 22 de julho de 2011, a Noruega foi atingida por dois ataques terroristas. Um dirigida à sede executiva do governo em Oslo e um em um acampamento de jovens organizado pela organização juvenil (AUF) do Partido Trabalhista Norueguês (AP) na ilha de Utøya em TyrifjordenBuskerud.

A população da Noruega é de cerca de 4,9 milhões. A maioria dos noruegueses são de origem norueguesa, um povo germânicosetentrional.
povo Sami tradicionalmente habita as regiões central e norte da Noruega e da Suécia, bem como no norte da Finlândia e da Rússia, napenínsula de Kola. Outra minoria nacional são o povo Kven, que são descendentes de povos de língua finlandesa, que se mudaram para o norte da Noruega entre os séculos XVIII para o século XX. Tanto os povos Sami e Kven foram submetidos a uma forte política de assimilação pelo governo norueguês do século XIX até os anos 1970. Por causa desta "processo norueguização", muitas famílias de ancestralidade Sami ou Kven agora se auto-identificam como étnicos noruegueses.
Outros grupos reconhecidos como minorias nacionais da Noruega são os judeus, os skogfinns e os noruegueses e suecos romanis (um ramo do povo Romani).
Nos últimos anos, a imigração foi responsável por mais da metade do crescimento da população da Noruega. De acordo com o "Estatísticas da Noruega", um total de 61.200 imigrantes registrados chegaram ao país em 2007, 35% superior ao número de 2006. No início de 2010, existiam 552.313 pessoas de origem imigrante na Noruega (ou seja, imigrantes ou filhas de pais imigrantes), compreendendo 11,4% da população total. 210.725 foram provenientes depaíses ocidentais (União Europeia/Associação Europeia de Livre ComércioEstados UnidosCanadáAustrália e Nova Zelândia) e 341.588 eram de outros países. Os maiores grupos de imigrantes, por país de origem, em ordem de tamanho, são polonesessuecospaquistanesesiraquianossomalisalemãesvietnamitas e dinamarqueses.
Península Bygdøy em Oslo, a capital e maior cidade da Noruega.


Os noruegueses de origem paquistanesa são o maior grupo minoritário visível na Noruega e a maioria dos seus 31.000 membros vivem em torno de Oslo. A população imigrante iraquiana tem demonstrado um grande aumento nos últimos anos. Após o alargamento da UE em 2004, também tem havido um afluxo de imigrantes da Europa Central e Oriental, especialmente da Polônia. O maior aumento, em 2007, foi de imigrantes da Polônia, AlemanhaSuéciaLituânia e Rússia.




Suécia

Estocolmo, capital da maior cidade da Suécia
Panorama dos Alpes Escandinavos.





Suécia (em suecoSverige), oficialmente Reino da Suécia (em sueco: Konungariket Sverige), é um país nórdico, localizado naPenínsula Escandinava na Europa Setentrional. A Suécia divide fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste, e com a Finlândia, a nordeste, além de estar ligada à Dinamarca através da Ponte do Øresund, no sul.
Com 450 295 km², a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de área e possui uma população total de cerca de 9,2 milhões de habitantes. A Suécia tem uma baixa densidade populacional, com cerca de 21 habitantes por quilômetro quadrado, mas com uma densidade consideravelmente maior na metade sul do país. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas e espera-se que este número aumente gradualmente com a urbanização que ainda está em curso. A capital e maior cidade da Suécia é Estocolmo (com uma população de 1,3 milhões na área urbana e de 2 milhões na área metropolitana). A segunda e terceira maiores cidades da Suécia sãoGotemburgo e Malmö.
A Suécia é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo e é uma economia altamente desenvolvida. O país ocupa o quarto lugar do mundo no Índice de democracia, feito pela revista inglesa "The Economist", e o sétimo lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. O país é membro da União Europeia desde 1 de Janeiro de 1995 e também é membro da OCDE.
A Suécia emergiu como um país independente e unificado durante a Idade Média. Noséculo XVII o país expandiu seus territórios para formar o Império Sueco. A maior parte dos territórios conquistados fora da Península Escandinava foram perdidos durante os séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi perdida para a Rússia em 1809. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente envolvida foi em 1814, quando a Suécia forçou por meios militares a Noruega a se juntar ao país e criar o Reino da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905. Desde então, a Suécia ficou em paz, com a adoção de uma política externa não-alinhada em tempos de paz e de neutralidade em tempo de guerra.


A língua oficial da Suécia é o sueco, uma língua germânica setentrional relacionada e muito semelhante ao dinamarquês e ao norueguês, mas diferente destes na pronúncia e na ortografia. Os noruegueses têm pouca dificuldade em compreender os suecos e os dinamarqueses também podem compreendê-los, com dificuldade um pouco maior do que a dos noruegueses. Os dialetos falados na Escânia, a maior parte do sul do país, são influenciados pelo dinamarquês porque a região, tradicionalmente, era uma parte da Dinamarca e, hoje, é situada perto desse país. Os sueco-finlandeses são a maior minoria linguística da Suécia, compreendendo cerca de cinco por cento da população do país, sendo o finlandês reconhecido como uma língua minoritária.
Além do finlandês, quatro outras línguas minoritárias também são reconhecidas: meänkielisamiromani e iídiche. O sueco tornou-se a língua oficial da Suécia em 1 de julho de 2009, quando uma nova lei sobre linguagem foi implementada. A questão do sueco ser declarado o idioma oficial tem sido levantada há vários anos e o parlamento votou o assunto em 2005, mas a proposta por pouco não foi aprovada.
Em graus variados, dependendo, em grande parte, da frequência de interação com o inglês, a maioria dos suecos, especialmente os nascidos após a Segunda Guerra Mundial, compreendem e falam o inglês, devido às ligações de comércio, à popularidade das viagens ao exterior, à forte influência anglo-estadunidense, à tradição da legendagem ao invés da dublagem dos programas de televisão e filmes estrangeiros e à semelhança relativa das duas línguas, a qual torna o aprendizado do inglês mais fácil. O inglês tornou-se uma disciplina obrigatória para alunos do ensino secundário que estudavam ciências naturais em 1849 e tem sido uma matéria obrigatória para todos os estudantes suecos desde 1940
A Suécia é uma monarquia constitucional, onde o rei Carlos XVI Gustavo é o chefe de Estado, porém com poderes limitados a funções oficiais e cerimoniais.[29] A Economist Intelligence Unit, embora reconhecendo que a democracia é algo complexo de ser medido, classificou a Suécia no primeiro lugar do Índice de Democracia, entre 167 países. O principal órgão legislativo da nação é o Riksdag (Parlamento da Suécia), com 349 membros que escolhem o primeiro-ministro do país. As eleições legislativas são realizadas a cada quatro anos, no terceiro domingo de setembro.
Constitucionalmente, o Riksdag (Parlamento) detém a autoridade suprema na Suécia moderna. O Riksdag é responsável pela escolha do primeiro-ministro, que depois designa o governo (ministros). O poder legislativo é exercido apenas pelo Riksdag. O poder executivo é exercido pelo governo, enquanto o judiciário é independente. A Suécia não tem controle de constitucionalidade. Atos dos decretos do parlamento e do governo podem ser inaplicáveis a todos os níveis se forem manifestamente contra a lei constitucional. No entanto, devido às restrições a esta forma de controle de constitucionalidade e de um judiciário fraco, teve poucas consequências práticas.

Carlos XVI Gustavo da Suécia, o Rei da Suécia e chefe de Estadocerimonial.
Partido Operário Social-Democrata da Suécia tem desempenhado um papel de liderança política desde 1917, depois dos reformistas confirmarem a sua força e dos revolucionários abandonarem o partido. Após 1932, os gabinetes foram dominados pelos social-democratas. Apenas quatro eleições gerais (1976, 1979, 1991 e 2006) deram cadeiras suficientes no Parlamento ao bloco de centro-direita para formar um governo. No entanto, o fraco desempenho econômico desde o início da década de 1970 e, especialmente, na crise no início dos anos 1990, forçaram a Suécia a reformar seu sistema político para se tornar mais parecido com o de outros países europeus. Na eleição geral de 2006 o Partido Moderado, aliado ao Partido do CentroPartido Popular e aos Democratas Cristãos, com uma plataforma política comum, ganhou a maioria dos votos. Juntos, eles formaram um governo de maioria, sob a liderança do líder do Partido Moderado, Fredrik Reinfeldt. A eleição em setembro 2010 viu a primeira penetração dos Democratas da Suécia no Riksdag. Nesta eleição os Moderados ganharam pelo menos 10 assentos, mas os outros partidos no bloco conservador recuaram, como também aconteceu com os social-democratas, perdendo 17 cadeiras. Tanto o Bloco Conservador e do Bloco Socialista recusaram-se a formar uma coalizão, incluindo os Democratas da Suécia.

Palácio de Estocolmo, a sede oficial do rei da Suécia.
O comparecimento nas eleições suecas sempre foi alto em comparação com outros países, embora tenha diminuído nas últimas décadas e atualmente esteja em torno de 80% (80,11 em 2002 e 81,99% em 2006). Os políticos suecos gozavam de um elevado grau de confiança dos cidadãos na década de 1960, mas, desde então, isso tem diminuído de forma constante e o país tem um nível muito baixo de confiança em relação aos seus vizinhos escandinavos.
Alguns políticos suecos se tornaram conhecidos em todo o mundo, como Raoul WallenbergFolke Bernadotte, o ex-Secretário Geral das Nações Unidas Dag Hammarskjöld, o ex-primeiro-ministro Olof Palme, o ex-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores Carl Bildt, ex-Presidente daAssembleia Geral das Nações Unidas Jan Eliasson, e o ex-inspetor do Iraque da Agência Internacional de Energia Atômica Hans Blix.

A Suécia é dividida em três grandes regiões históricas, a Götaland, ao sul, englobando a cidade de Gotemburgo, a Svealand, na parte central, que engloba Estocolmo e a Norrland, que fica ao norte. Cada uma dessas três partes é subdividida em regiões menores chamadas landskap - províncias históricas. As landskap não têm mais significado administrativo, sendo apenas um termo histórico.
Atualmente, os län - províncias administrativas modernas, também designadas de condados - são os equivalentes ao landskap e com significado administrativo aproximado dos antigos landskap.


Arranha-céu
 Turning Torso, na cidade sueca de Malmö.


Palácio de Estocolmo
, a sede oficial do rei da Suécia.

A Suécia tem muitos autores de reconhecimento mundial, incluindo August StrindbergAstrid Lindgren e os Prêmio Nobel Selma Lagerlöf e Harry Martinson. No total, sete Prêmios Nobel de Literatura foram dados a suecos. Os artistas mais conhecidos do país são pintores como Carl Larsson eAnders Zorn, e os escultores Tobias Sergel e Carl Milles.
A cultura sueca do século XX é notável pelos trabalhos pioneiros de Mauritz Stiller e Victor Sjöström nos primórdios do cinema. No período entre as décadas de 1920 e 1980, o cineasta Ingmar Bergman e as atrizes Greta Garbo e Ingrid Bergman tornaram-se pessoas internacionalmente notáveis dentro do cinema. Mais recentemente, os filmes de Lukas Moodysson e Lasse Hallström têm recebido reconhecimento internacional.
Ao longo dos anos 1960 e 1970, a Suécia foi vista como um país líder internacional no que hoje é conhecido como a "revolução sexual", sendo aigualdade entre gêneros particularmente promovida. Atualmente, o número de pessoas solteiras no país é um dos mais altos do mundo. 








Espanha
Vista panorâmica de Madrid atualmente.
Espanha Espanha país
Espanha Espanha país
Espanha Espanha país
Espanha Espanha país

Situada na Europa Ocidental, a Espanha ocupa a maior parte da Península Ibérica e, fora dela, doisarquipélagos principais (Ilhas Canárias no Oceano Atlântico e as Ilhas Baleares no Mar Mediterrâneo), duas cidades (Ceuta e Melilla, no Norte da África), aIlha de Alborão e uma série de ilha e ilhotas que se encontram frente às costas peninsulares, como asIlhas Columbretes. Ademais, consta de possessões menores continentais, como as Ilhas Chafarinas, oIlhote de Vélez de la Gomera e o Ilhote de Alhucemas, todas elas frente à costa africana.
Em extensão territorial, é o quarto maior país daEuropa, atrás apenas da Rússia (que é o maior país do mundo, tendo em conta apenas a parte europeia), Ucrânia e França, e o segundo maior daUnião Europeia, atrás apenas da França.
Os limites físicos da Espanha são os seguintes:Portugal e Oceano Atlântico a oeste; o Mar Mediterrâneo a leste, o Estreito de Gibraltar, Mar Mediterrâneo e Oceano Atlântico a sul; e os Pireneus, junto com o Golfo da Biscaia e o Mar Cantábrico a norte.

Panorama do Parque Nacional Picos da Europa.

A cidade de San Sebastián em Guipúscoa



A Espanha é conhecida pelo seu patrimônio cultural diversificado, tendo sido influenciado por muitas nações e povos ao longo de sua história. A cultura espanhola tem suas origens nas culturas ibérica, celtaceltibera,latinavisigóticacatólica romana, e islâmica.
A definição de uma cultura nacional espanhola tem sido caracterizada pela tensão entre o estado centralizado, dominado nos últimos séculos porCastela, e muitas regiões e povos minoritários. Além disso, a história da nação e de seu ambiente mediterrânico e atlântico desempenharam papéis importantes na formação de sua cultura. Depois da Itália, a Espanha é o país com o maior número de Patrimônios da Humanidade da UNESCO no mundo, com um total de 40.
Devido à diversidade histórica, geográfica e de gerações, a literatura espanhola tem passado por um grande número de influências e é muito diversificada. Alguns grandes movimentos literários podem ser identificados dentro dela.
Miguel de Cervantes é provavelmente o autor mais famoso da Espanha, e sua obraDom Quixote é considerado a obra mais emblemática no cânone da literatura espanhola e um clássico fundador da literatura ocidental.



Ficheiro:Port Vell, Barcelona, Spain - Jan 2007.jpg

A música espanhola é muitas vezes considerada exterior como sinônimo deflamenco, um gênero musical do oeste da Andaluzia que, ao contrário da crença popular, não é muito comum fora dessa região. Vários estilos regionais de música folclórica abundam emAragãoCatalunhaValênciaCastelaPaís BascoGaliza e Astúrias. Pop, rock, hip hop e heavy metal também são populares.
No campo da música clássica, a Espanha produziu uma série de compositores notáveis como Isaac AlbénizManuel de Falla e Enrique Granados e cantores e artistas como Plácido DomingoJosé Carreras,Montserrat CaballéAlicia de LarrochaAlfredo KrausPablo CasalsRicardo ViñesJosé IturbiPablo de SarasateJordi Savall e Teresa Berganza. Na Espanha, existem mais de 40 orquestras profissionais, incluindo o Orquestra Sinfônica de Barcelona e Nacional da CatalunhaOrquestra Nacional de Espanha e a Orquestra Sinfônica de Madrid. As casas de ópera mais importantes incluem o Teatro Real, o Gran Teatre del Liceu, o Teatro Arriaga, o Palácio Euskalduna e oPalácio das Artes Rainha Sofia.
Milhares de fãs de música também viajam para a Espanha a cada ano para o festival de música reconhecido internacionalmente Sónar que muitas vezes apresenta os próximos artistas pop e techno, e Benicàssim, que tende a característica de rock alternativo e atos de dança. Ambos os festivais marcam uma presença internacional de música e refletir o gosto dos jovens no país.
O mais popular instrumento musical tradicional, a guitarra, tem origem na Espanha. Típicos do norte são osgaiteros principalmente nas Astúrias e Galiza.



Artistas da Espanha têm sido altamente influentes no desenvolvimento de vários movimentos artísticos europeus. Devido à diversidade histórica, geográfica e de gerações, a arte espanhola tem conhecido um grande número de influências.
A herança mourisca na Espanha, especialmente na Andaluzia, é ainda hoje evidente em cidades como CórdovaSevilha e Granada. Influências europeias incluem ItáliaAlemanha e França, especialmente durante os períodos barroco e neoclássico.

Devido à sua diversidade histórica e geográfica, a arquitetura espanhola tem atraído a partir de uma série de influências. Uma cidade importante da província fundada pelos romanos e com uma infraestrutura extensa da era romana, Córdova se tornou a capital cultural, incluindo uma arquitetura em estilo árabe, feita durante a época da dinastia islâmica dos Omíadas. A arquitetura de estilo árabe mais tarde continuou a ser desenvolvida sob as sucessivas dinastias islâmicas, terminando com osNasridas, que construíram seu famoso complexo do palácio em Granada.
Simultaneamente, os reinos cristãos gradualmente surgiram e desenvolveram seus próprios estilos, desenvolvendo um estilo pré-românico, quando por um tempo isolado das principais influências arquitetônicas contemporâneas europeias durante o início da Idade Média, que mais tarde integraram os fluxos românico e gótico. Houve então um extraordinário florescimento do estilo gótico, que resultou em inúmeras construções que forma sendo construídas em todo o território. O estilo mudéjar, a partir dos séculos XII a XVII, foi desenvolvido através da introdução de motivos de estilo árabe, padrões e elementos em arquitectura europeia.
A chegada do modernismo na área acadêmica produziu grande parte da arquitetura do século XX. Um estilo influente no centro de Barcelona, conhecido como modernismo catalão, produziu uma série de importantes arquitetos, dos quais Gaudí é um deles. O estilo internacional foi liderado por grupos como GATEPAC. A Espanha está atualmente a viver uma revolução na arquitetura contemporânea e arquitetos espanhóis como Rafael MoneoSantiago CalatravaRicardo Bofill, entre outros, ganharam renome mundial.


Repleto de ilhas o território espanhol comporta ainda duas cidades autônomas, o que faz dele o segundo maior da Europa.
 ……………Sua cultura rica com fortes influencias externas está disseminada pelo mundo e o idioma até hoje é um dos mais falados da Terra. As belezas naturais, o valor histórico e a infra-estrutura do país fazem dele uma verdadeira potencia turistica com uma verdadeira fortune movimentada anualmente nesse mercado.




Regiões



Pirineus









Os PirineusPirenéus ou , menos corretamente, Pireneus são uma cordilheira no sudoeste da Europa cujos montes formam uma fronteira natural entre a França e a Espanha. Separam a Península Ibérica da França, e estendem-se por aproximadamente 430 km, desde o Golfo da Biscaia, no oceano Atlântico, até o cabo de Creus (extremo oriental da Espanha continental), no mar Mediterrâneo.
Na sua maior parte, a crista principal dos Pireneus forma a fronteira franco-espanhola, com o principado de Andorra incrustado entre seus dois grandes vizinhos. A principal exceção a esta regra é o Vale de Aran, que pertence à Espanha mas se situa na face norte da cordilheira. Outras anomalias orográficas incluem a Cerdanha (único vale dos Pireneus no sentido leste-oeste) e o enclave espanhol de Llívia (completamente cercado por território francês).

Os Pirenéus são subdivididos em: Pirenéus Ocidentais ou Atlânticos, Pirenéus Altos ou Centrais e Pirenéus Orientais. O alcance dos Pirenéus Centrais estende-se a oeste de Port de Canfranc até ao Vale de Aran a leste. O ponto culminante da cordilheira é o Monte Aneto, no maciço da Maladeta, com 3404 m de altitude. Há por volta de duzentos picos acima de 3000 m na cordilheira. As montanhas mais altas estão constantemente cobertas de neve, apesar de ter sido observado, a partir da metade do século XIX, um acentuado degelo. A outrora impressionante geleira Ossoue, emVignemale, perdeu muito de sua antiga espessura.
Casa nos Pirineus

Os Pirenéus constituem uma formação mais antiga do que os Alpes: seus sedimentos começaram a ser depositados em bacias costeiras durante as eras Paleozóica e Mesozóica. Entre 100 e 150 milhões de anos atrás, durante o Cretáceo Inferior, o golfo da Biscaia dilatou-se, de modo a empurrar o que é hoje a Espanha de encontro à França e a pressionar grandes camadas de sedimentos. A pressão intensa e o soerguimento da crosta terrestreafetaram de início a porção oriental e, posteriormente, toda a cordilheira, processo que atingiu o ápice no Eoceno.
A porção oriental desta cordilheira compõe-se principalmente de granito e gneisse, enquanto que na parte ocidental os picos de granito são acompanhados por camadas de calcário. A aparência maciça e conservada da cordilheira é devida à abundância de granito — que é particularmente resistente à erosão — e ao fraco desenvolvimento glacial.

São os seguintes os picos acima dos 3200 metros de altitude (ordenados por cotas):
O pico mais alto da Península Ibérica não fica nos Pirenéus: é o pico Mulhacén com 3480 m, situado na Sierra Nevada.
Os animais que vivem na cordilheira são na sua maioria alpinos, porém, nas partes mais baixas, existem animais comuns das florestas temperadas.
São encontrados animais como o urso-europeu, a marmota, a raposa-vermelha, a camurça, o cervo, o ibex-dos-pirenéus ou o esquilo.





Escandinávia

Escandinávia é uma região geográfica e histórica do norte da Europa e que abrange, no sentido mais estrito, a Dinamarca, a Suécia e a Noruega; num sentido mais lato, o termo pode também abranger a Finlândia e, mais raramente, as ilhas Feroé e a Islândia. Qualquer que seja a definição usada, considera-se a península Escandinava como núcleo principal da Escandinávia. Ao conjunto Escandinávia + Finlândia dá-se também a designação Fino-Escandinávia (em inglês: Fenno-Scandia).
Devido às sucessivas vagas de glaciação, a Escandinávia foi repetidamente despovoada e desprovida de fauna e flora terrestres ao longo do tempo. Os estudiosos a apontam como a terra de origem de uma parte dos povos germânicos e dos Vikings. Assim como aquela que é referida como Scandza.

Por ser uma região puramente histórico-geográfica, a Escandinávia não corresponde a nenhuma fronteira política definida. O uso do termo é muitas vezes incerto, ora incluindo, ora excluindo países vizinhos da península Escandinava.
No sentido estrito, inclui-se na Escandinávia a Noruega, a Suécia (que formam a península Escandinava) e, devido aos laços históricos e linguísticoscom aqueles países, também a Dinamarca.

Em vermelho, o sentido mais estrito do termo, com SuéciaNoruega e Dinamarca; em laranja, o sentido ampliado, com FinlândiaIslândia; e em amarelo, o sentido mais amplo, com Groenlândia e Svalbard.
A Dinamarca costuma ser incluída nas definições mais estritas do termo devido não apenas à semelhança linguística e étnica mas também por haver possuído, até o século XVII, territórios na península Escandinava, em especial a Escânia (hoje parte integrante da Suécia). Outro fato que costuma ser mencionado em favor da inclusão da Dinamarca na Escandinávia é a sucessão de uniões pessoais entre as coroas dinamarquesa, norueguesa e sueca ao longo da história que criaram Estados como a União de Kalmar e a Dinamarca-Noruega. Em geografia física, porém, a Dinamarca é considerada parte da planície setentrional europeia e não da península Escandinava.


Em sentido amplo, alguns entendem que a Escandinávia inclui também a Finlândia (também chamada de Fino-Escandinávia), a Islândia e as ilhas Feroé, e por vezes até mesmo o Svalbard e a Groenlândia.

Em contraste com a ambiguidade quanto ao termo Escandinávia, a expressão "países nórdicos" é empregada com certeza para referir o conjunto de países formado por Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia, inclusive seus territórios associados (Groenlândia, ilhas Feroé e Alanda). Aqueles países integram o Conselho Nórdico.

Religião:
Reino da DinamarcaCristianismo 88,7% (evangélicos luteranos 87%, outros cristãos 1,7%), islamismo 1,5%, sem filiação e outras 9,8% (1995).
Reino da Noruega: Cristianismo 86% (evangélicos luteranos), outros protestantes e Católicos Romanos 3%, outros 1%, e sem filiação 10% (1997).
Reino da Suécia: Cristianismo 89% (Igreja da Suécia 86,1%, católicos 1,9%, pentecostais 1%), outras 11% (1995).
República da Finlândia: Cristianismo (evangélicos luteranos 89%) outros 11%.
República da Islândia: 82.1% membros da Igreja Nacional da Islândia. 4.7% membros das Igrejas Livres Luteranas de Reykjavík e Hafnarfjörður. 2.6% sem filiação a nenhum grupo religioso. 2.4% membros da Igreja Católica Romana. 5.5% membros de organizações religiosas não registradas ou sem filiação específica. Os restantes 2.7% estão divididos em outras crenças Cristãs ou não-Cristã (1%).
Graças aos invernos nevados, os países escandinavos são especialistas em esportes de inverno e rali, sendo a Noruega recordista mundial de medalhas nas Olimpíadas de Inverno. Os principais clubes de futebol da Escandinávia são Helsingborgs IF e o Malmö FF. Outro esporte jogado na época de Verão é o golfe.

O uso moderno do termo "Escandinávia" deve-se ao movimento político escandinavista, que estava ativo na metade do século XIX, principalmente entre a Primeira Guerra do Schleswig (1848-1850), na qual a Suécia-Noruega contribuiu com uma considerável força militar, e a Segunda Guerra de Schleswig (1864), quando o parlamento da Suécia condenou as promessas do rei a respeito de apoio militar.
O movimento propunha a unificação da DinamarcaNoruega e Suécia em um único reino. O cenário para o movimento era os eventos turbulentos durante as guerras napoleônicas no início do século que levaram à divisão da Suécia (a parte oriental se tornando o Grão-Ducado russo da Finlândiaem 1809) e da Dinamarca (através da qual a Noruegade jure em união com a Dinamarca desde 1387, embora de facto meramente uma província, tornou-se independente em 1814 e depois disso foi rapidamente forçada a aceitar uma união pessoal com a Suécia).

Foto de satélite da Península Escandinava durante o inverno no hemisfério norte
Finlândia, sendo uma parte do Império Russo, teria que ser deixada de fora de qualquer equação para uma união política entre os países nórdicos. Um novo termo que excluísse a Finlândia de tais aspirações teve também que ser inventado, e esse termo foi "Escandinávia". A Escandinávia geográfica incluía a Noruega e a Suécia, mas a Escandinávia política também incluiria a Dinamarca. Politicamente, Suécia e Noruega foram unidas em uma união pessoal sob a regência de um monarca. A Dinamarca também incluía os territórios dependentes da Islândia, asIlhas Faroe e a Groenlândia no Oceano Atlântico (que, no entanto, historicamente haviam pertencido à Noruega, mas permaneceram não intencionalmente com a Dinamarca de acordo com o Tratado de Kiel).
O fim do movimento político escandinavo ocorreu quando foi negado à Dinamarca apoio militar da Suécia-Noruegapara anexar o Ducado (dinamarquês) de Schleswig que, junto com o Ducado (alemão) de Holstein, havia estado emunião pessoal com a Dinamarca. A Segunda Guerra de Schleswig ocorreu em 1864. Essa foi uma breve mas desastrosa guerra entre a Dinamarca e a Prússia (apoiada pela Áustria). Schleswig-Holstein foi conquistado pela Prússia e, após o sucesso desta última na Guerra Franco-Prussiana, um Império Alemão conduzido por prussianos foi criado, e um novo equilíbrio de poder dos países do Mar Báltico foi estabelecido.
Mesmo se uma união política escandinava nunca acontecesse, havia uma União Monetária Escandinava estabelecida em 1873, com a krona/krone como moeda comum, e que durou até a I Guerra Mundial.
A cooperação escandinava moderna após a I Guerra Mundial também veio a incluir a independente Finlândia e (desde 1944) a Islândia; e escandinavo, como um termo político, veio a ser substituído pelo termo países nórdicos e finalmente, em 1952, pela instituição Conselho Nórdico.






Groelândia



Capital da Groelandia: Nuuk







GroenlândiaGroelândia ou Gronelândia  (em gronelandês Kalaallit Nunaat, "nossa terra"; em dinamarquêsGrønland, "terra verde") é uma nação constituinte autónoma do Reino da Dinamarca, cujo território ocupa a ilha homónima, considerada a maior do mundo, além de diversas ilhas vizinhas, ao largo da costa nordeste da América do Norte. As suas costas dão, a norte, para o oceano Glacial Árctico, a leste para o Mar da Gronelândia, a leste e sul para o Oceano Atlântico e a oeste para o mar do Labrador e baía de Baffin. A terra mais próxima é a ilha Ellesmere, a mais setentrional das ilhas do Arquipélago Árctico Canadiano, da qual está separada pelo estreito de Nares. Outros territórios próximos são: no mesmo arquipélago canadiano, a oeste, a ilha de Devon e a ilha de Baffin; a sueste a Islândia; a leste a ilha de Jan Mayen e a nordeste o arquipélago de Esvalbarda, ambos possessões da Noruega.

A Gronelândia é a maior ilha do mundo e tem mais de 44 000 km de linha de costa. A população é escassa, confinada a pequenos povoados na costa. A ilha tem a segunda maior reserva de gelo do mundo, apenas ultrapassada pela Antárctica.




Groelandia montanhas e casas
Groelandia e a aurora boreal


Em tempos pré-históricos, a Gronelândia foi a residência de um certo número de culturas paleoesquimós. A partir de 984 d.C., foi colonizada por noruegueses estabelecidos em dois assentamentos na costa oeste sobre os fiordes perto da ponta sudoeste da ilha. Eles prosperaram durante alguns séculos, mas, após quase quinhentos anos de habitação, desapareceram por volta do século XV.
Os dados indicam que entre 800 e 1300 d.C. as regiões em torno dos fiordes do sul da Gronelândia enfrentaram um clima relativamente ameno semelhante ao de hoje. Árvores e plantas herbáceas cresciam lá, com o clima inicialmente permitindo agricultura e criação de gado como na Noruega. Estas comunidades remotas prosperaram na agricultura, caça e comércio com a Noruega. Quando os reis norueguesesconverteram seus domínios ao cristianismo, um bispo foi instalado na Gronelândia, subordinado à Arquidiocese de Nidaros (à época parte da Igreja Católica, hoje parte da Igreja Luterana da Noruega). Os assentamentos parecem ter coexistido relativamente pacificamente com os inuítes, que haviam migrado do sul do Ártico para as ilhas da América do Norte por volta de 1200. Em 1261, a Gronelândia tornou-se parte do Reino da Noruega.
Por volta dos séculos XIV e XV, os assentamentos escandinavos desapareceram, provavelmente devido à fome e conflitos crescentes com os inuítes. Outros motivos como a erosão excessiva do solo, devido à destruição da vegetação natural para a agricultura e a obtenção derelva e madeira e a uma diminuição da temperatura durante a chamada Pequena Era Glacial também favoreceram o desaparecimento dos assentamentos. A condição dos ossos humanos encontrados por arqueólogos a partir deste período indica que a população norueguesa era desnutrida. Sugeriu-se que as práticas culturais, tais como a rejeição de peixes como fonte de alimento e a utilização exclusiva de gado mal-adaptado ao clima da Gronelândia, poderiam ter causado a fome, e a degradação ambiental levou finalmente ao abandono da colônia. Estudos deixaram claro, porém, que o peixe era importante fonte de alimento para os noruegueses da Gronelândia desde o início do século XIV.
Em 1500, o Rei D. Manuel I de Portugal terá enviado Gaspar Corte-Real à descoberta de terras e de uma "Passagem do Noroeste para a Ásia". Corte-real chegou à Gronelândia pensando ser a Ásia, mas não desembarcou. Fez uma segunda viagem à Gronelândia em 1501, com o seu irmão Miguel Corte-Real e três caravelas. Encontrando o mar gelado, mudaram e rumo para Sul, chegando à terra que se pensa ter sido Labrador e Terra Nova.
Dinamarca-Noruega reafirmou a sua reivindicação latente para a colônia em 1721. Após as Guerras Napoleônicas, separou-se a Noruega da Dinamarca por exigência do congresso de Viena, através daquele que ficou conhecido como tratado de Kiel (1814). A Noruega uniu-se então à Suécia, situação que perduraria até 1905. A Dinamarca manteve as colônias da Islândia, ilhas Feroé e Gronelândia. Governou também a Índia Dinamarquesa (Tranquebar) de 1620 a 1869, a Costa do Ouro dinamarquesa (Gana) de 1658 a 1850 e as Índias Ocidentais dinamarquesas (as ilhas Virgens Americanas) de 1671 a 1917.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a ligação entre Gronelândia e Dinamarca foi interrompida em 9 de abril de 1940, por ocasião da ocupação da Dinamarca pelos nazistas. A Gronelândia foi capaz de comprar mercadorias provenientes dos Estados Unidos e do Canadá, através da venda de criolito da mina de Ivigtût. Durante a guerra o sistema de governo mudou. O governador Eske Brun governou a ilha através de uma lei de 1925 que permitia a governadores assumir o controle sob circunstâncias extremas. O outro governador, Aksel Svane, foi transferido para os Estados Unidos, para liderar uma comissão de abastecimento da Gronelândia. A Sirius Patrol, guardando a costa nordeste da Gronelândia usando trenós puxados por cachorros, detectou e destruiu várias estações meteorológicas alemãs, dando à Dinamarca uma posição melhor no tumulto pós-guerra.
A Gronelândia foi uma sociedade protegida e muito isolada até 1940. O governo dinamarquês, que governava a sua colônia, acreditava que a sociedade iria enfrentar exploração do mundo exterior ou até mesmo extinção se o país fosse aberto. Porém, durante a II Guerra Mundial, a Gronelândia desenvolveu um senso de autoconfiança através do seu autogoverno e comunicação independente com o mundo exterior.
Entretanto, uma comissão em 1946 (com o maior conselho Gronelandês, Landsrådet, como participante) recomendou paciência e nenhuma reforma radical do sistema. Dois anos mais tarde o primeiro passo em direção à mudança de governo foi dado, quando uma grande comissão foi fundada. Em 1950 o relatório (G-50) foi apresentado. Gronelândia deveria ser uma afluente sociedade moderna com o país Dinamarquês como patrono e exemplo. Em 1953, a Gronelândia foi feita parte do Reino dinamarquês. A autonomia foi concedida em 1979.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Gronelândia se separou de fato, tanto social como economicamente, da Dinamarca, aproximando-se mais dos Estados Unidos e Canadá. Depois da guerra, o controle da ilha voltou à Dinamarca, retirando-se seu status colonial, e, apesar da Gronelândia continuar sendo parte do Reino da Dinamarca, é autônoma desde 1979. A ilha é o único território que deixou a União Europeia, se bem que possua o status de estado associado.



Repúblicas Federais



Rússia









Rússia (em russo Россия, transl. Rossíya), oficialmente Federação Russa] (em russo:pron. rɐˈsʲijskəjə fʲɪdʲɪˈraʦəjə) ou Federação da Rússia, é um país localizado no norte da Eurásia (Europa e Ásia em conjunto). Faz fronteira com os seguintes países (de noroeste para sudeste): NoruegaFinlândiaEstôniaLetôniaLituânia e Polônia (ambas através de Kaliningrado), BielorrússiaUcrâniaGeórgiaAzerbaijãoCazaquistãoChinaMongólia e Coreia do Norte. Faz também fronteiras marítimas com o Japão (pelo Mar de Okhotsk) e com os Estados Unidos (pelo Estreito de Bering). Com 17.075.400 quilômetros quadrados, a Rússia é o país com maior área do planeta, cobrindo mais de um nono da área terrestre. A Rússia também é o nono país mais populoso, com 142 milhões de habitantes.
A história do país começou com os eslavos do leste, que surgiram como um grupo reconhecido na Europa entre o séculos III e VIII.Fundada e dirigida por uma classe nobre de guerreiros vikings e pelos seus descendentes, o primeiro Estado Eslavo do Leste, oPrincipado de Kiev, surgiu no século IX e adotou o cristianismo ortodoxo do Império Bizantino em 988, dando início à síntese das culturas bizantina e eslava que definiram a cultura russa. O Principado de Kiev finalmente se desintegrou e suas terras foram divididas em muitos pequenos Estados feudais. O estado sucessor do Principado de Kiev foi Moscóvia, que serviu como a principal força no processo de reunificação da Rússia e na luta de independência contra a Horda de Ouro. Moscóvia gradualmente reunificou os principados russos e passou a dominar o legado cultural e político do Principado de Kiev. Por volta do século XVIII, o país teve grande expansão através da conquista, anexação e exploração de territórios, tornando-se o Império Russo, que foi o terceiro maior império da história e se estendia da Polônia, na Europa, até o Alasca, na América do Norte.
Estabeleceu poder e influência em todo o mundo desde os tempos do Império Russo (1721-1917) até ser o maior e principal estado constituinte da União Soviética (1922-1991), o primeiro e maior Estado socialista constitucional e reconhecido como umasuperpotência, que desempenhou um papel decisivo na vitória aliada na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A Federação Russa foi criada na sequência da dissolução da União Soviética em 1991, mas é reconhecida como um Estado sucessor da URSS.
A Rússia é a oitava ou nona maior economia do mundo por PIB nominal e a sexta maior economia do mundo em paridade do poder de compra, com o quinto maior orçamento militar nominal e o terceiro maior em PPC. É um dos cinco Estados reconhecidos com armas nucleares do mundo, além de possuir o maior arsenal de armas de destruição em massa do planeta. A Rússia é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, membro do G8G20APECOCXEurAsEC, além de ser um destacado membro da Comunidade dos Estados Independentes. O povo russo pode se orgulhar de uma longa tradição de excelência em todos os aspectos das artes e das ciências, bem como uma forte tradição em tecnologia, incluindo importantes realizações como o primeiro voo espacial humano.

Em 1917, na sequência da Revolução Russa, é introduzido pela primeira vez em todo o mundo um regime de aspecto marxista (socialista revolucionário), tendente ao estabelecimento de um dito Estado socialista. Durante mais de 80 anos, a Rússia esteve submetida a esse regime, que erradicou o capitalismo e repartiu o antigo Império Russo em Repúblicas Socialistas Soviéticas, as quais formaram a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) a partir de 1922. A Rússia tornou-se então numa destas repúblicas (como República Socialista Federada Soviética da Rússia, ou RSFSR), detendo uma posição hegemônica em função da sua história, língua (oficial em toda a União Soviética, a par das línguas regionais) e capital (a capital da Rússia era também a da União Soviética).
Vladimir Ilitch Lenin torna-se o primeiro líder comunista da URSS. Introduziu regras que eram contraditórias à sua filosofia. Enquanto que apoiava o "Tudo pertence ao Estado", criou políticas que apoiavam a iniciativa privada de modo a reconstruir o país que fora devastado pelas sucessivas revoluções.
Após a morte de Lenin, em 1924, surge um georgiano chamado Josef Stalin, que passa do comunismo livre ao comunismo autoritário criando um poder ditatorial. Aliás, todos aqueles que apoiavam Lenin como, por exemplo, Leon Trótski e todos os outros bolcheviques que viviam antes da Revolução de1917 foram mortos. No fim dos anos 1930Stalin lança o Grande Expurgo liquidando grande parte dos membros do Partido Comunista sem qualquer explicação. Todos aqueles que eram considerados ameaças eram mortos ou enviados para campos de concentração chamados gulag na Sibéria.
Dois anos mais tarde, Stalin obriga o país a passar por uma industrialização rápida. Em 1928, põe em marcha o seu plano dos cinco anos que consistia na modernização da economia soviética através, sobretudo, da introdução da indústria pesada. Rapidamente, a indústria soviética atinge grandes proporções de riqueza em pouco tempo, tornando-se uma grande potência mundial. Paradoxalmente e com a lei das colectivizações em marcha, o povo vivia na pobreza extrema.
Além do mais, as consequências políticas de Stalin provocaram grandes ondas de fome que assolaram as repúblicas, principalmente na Ucrânia onde esta foi designada como o Holodomor.
Na Segunda Guerra Mundial, Stalin vence as tropas alemãs com terríveis baixas: pelo menos nove milhões de soldados perderam a vida. Daí aSegunda Guerra Mundial ser conhecida em russo também como A Grande Guerra Patriótica. No total, a URSS perdeu cerca entre 25 e 27 milhões de pessoas, sendo aproximadamente 10 milhões de soldados e o restante civis, a maior parte mortos durante a invasão e ocupação alemã. Algumas das maiores batalhas terrestres da II Guerra Mundial foram travadas dentro do território soviético, contra os exércitos nazistas, destacando-se o simbolismo adquirido pela cidade de Estalingrado reconhecida pelo heroísmo da luta contra as tropas invasoras, no que ficou conhecido como a grande "Batalha de Stalingrado". Grande parte do prestígio adquirido por Stálin (enquanto ainda vivo) deveu-se à guerra contra a Alemanha nazista na II Guerra Mundial.
A partir de 1945, a URSS mantém tropas ocupando a Polónia (massacrada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial) e a parte oriental da Alemanha, criando a República Democrática da Alemanha (RDA).
URSS passa a ter supremacia em quase toda a Europa de Leste. Nestes países, foram mantidos governos pró-URSS durante toda a Guerra Fria, quando são criadas várias barreiras entre os países pró-URSS e pró-EUA, algumas ideológicas como a Cortina de Ferro e outras físicas, como o Muro de Berlim em torno de Berlim Ocidental, na RDA.
Stalin morre em 1953 e pensa-se que não deixou nenhum nome para lhe suceder no poder. A sua sucessão fora controversa. Os políticos mais próximos decidiram governar juntos a URSS, mas o chefe da polícia secreta (NKVDLavrenty Beria decidiu tomar o poder sem consentimento dos outros políticos. O general Nikita Khrushchev juntamente com alguns políticos juntaram-se e detiveram Beria. Este viria a ser executado no mesmo ano. Khrushchev é então considerado o sucessor oficial de Stalin.

Iuri Gagarin, o primeiro humano a viajar pelo espaço.
Nikita Sergueivich Khrushchev lança a URSS na aventura espacial. Iuri Gagárin foi a personagem principal do programa espacial soviético criado por Khrushchev ao ser o primeiro ser humano lançado para o espaço e por realizar uma órbita completa à volta da Terra em 1961.
É também criada a KGB, a polícia secreta que vigiava a população em todo o domínio da URSS bem como fora dela. Khrushchev vai a ser a primeira pessoa a tentar um relacionamento com os EUA e com a China. Mas em vez de um diálogo entre as duas super-potências, uma guerra psicológica começara: a Guerra Fria. A nível interno, Khrushchev começa a efectuar reformas para as agriculturas mas muito delas nem sequer eram executadas. Foi demitido em 1964 por tentar um relacionamento com os EUA e ser considerado perigoso para a URSS.
Sucede-lhe, após um governo conturbado do ponto de vista comunista, Leonid Brejnev (1906-1982, em russo Леонид Ильич Брежнев), cujo governo foi muito controverso. Alguns historiadores pensam que ele foi responsável por uma estagnação da economia; outros pensam que Brejnev, embora tivesse carácter ditactorial, fora uma lufada de ar fresco para as populações que viviam na miséria.
Em seu governo, aproveitou-se das grandes reservas de petróleo e da crise que atingiu o setor, criou um conforto material para todo o povo soviético, ao mesmo tempo modelando a Rússia em uma potência militar, econômica e esportiva, atingindo o ápice socialista durante a Guerra Fria, enquanto criara uma distensão jamais vista, o que durante a Guerra Fria era um sinal da paz mundial. Exemplos dessa política foram as alianças com a Alemanha OrientalIugoslávia e ao mesmo tempo com a China, e distensões com países capitalistas, como a FrançaJapão e os Estados Unidos, além da criação da estação espacial Mir, o que levou ao acoplamento e união científica das naves Apollo e Soyuz, que até hoje fazem missões unidas. Por outro lado, forçava os países comunistas do leste a se subordinarem a Moscou, pois caso se separassem, o comunismo nunca seria alcançado. Anos depois, Gorbachov iria permitir que cada país seguisse seu caminho, e tal atitude se resumiria ao fim do estado socialista em toda a Europa. Brejnev também expulsou dissidentes, entre elesAlexander Soljenítsin, seu desafeto de longa data, apoiado por Khrushchov, e permitiu a emigração de judeus para Israel. Sua época é lembrada com saudade pelos russos, como período de conforto material e de grandes glórias e vitórias que se assemelhou em parte ao regime Stalinista. Por sua vez, teve de intervir em PragaTchecoslováquia, e invadir o Afeganistão, além da Guerra do Vietnã do Norte ao qual ele apoiava. Criou a Doutrina Brejnev e morreu em 1982, quando se iniciaram os breves governos de Yuri Andropov e Konstantin Chernenko, ambos seguidores das políticas deBrejnev: busca da hegemonia soviética e repressão a movimentos anticomunistas.
A morte de Konstantin Chernenko representa o início dos suspiros finais da União Soviética, Mikhail Sergueievitch Gorbatchev começa a abertura da Rússia para o mundo através de dois programas: glasnost ("abertura") e perestroika ("reestruturação"), de modo a modernizar a economia russa com a abertura das fronteiras para os investidores estrangeiros. A glasnost tinha o significado de liberdade de expressão, que fora ignorada durante todo o império soviético; já a perestroika consisitia na reestruturação económica da URSS pois esta gastava muito dinheiro em armamento e defesa.



Moscow International Business Centerem construção. Moscou é a cidade mais cara do mundo para expatriados.[26]
Boris Yeltsin foi eleito Presidente da Rússia em junho de 1991, na primeira eleição direta presidencial na história russa. Durante e após adesintegração soviética, amplas reformas, incluindo a privatizaçãomercados e a liberalização comercial, estavam sendo realizadas,incluindo mudanças radicais ao longo das linhas de "terapia de choque", como recomendado pelos Estados Unidos e pelo Fundo Monetário Internacional.Tudo isso resultou em uma grave crise econômica, caracterizada pela queda de 50% do PIB e da produção industrial entre 1990-1995.
A privatização, em grande parte, deslocou o controle de empresas dos órgãos estatais para indivíduos com ligações dentro do sistema de governo. Muitos dos empresários "novos-ricos" levaram bilhões em dinheiro e ativos para fora do país em uma enorme fuga de capitais. A depressão doEstado e da economia levou ao colapso dos serviços sociais; a taxa de natalidade despencou, enquanto a taxa de mortalidade disparou. Milhões de pessoas mergulharam na pobreza; saindo de um nível de 1,5% de pobreza no final da era soviética, para 39-49% em meados de 1993. A década de 1990 assistiu ao surgimento da corrupção extrema e da ilegalidade, dando origem às quadrilhas criminosas e aos crimes violentos.
Nos anos 1990 foram expostos os conflitos armados na região da Ciscaucásia (Cáucaso do Norte), tanto os conflitos étnicos locais, quanto as insurreições de separatistas islâmicos. Depois que os separatistas chechenos declararam independência no começo dos anos 1990, uma guerra de guerrilha intermitente foi travada entre os grupos rebeldes e as forças militares russas. Ataques terroristas contra civis foram realizados por separatistas, sendo os mais relevantes a crise dos reféns do teatro de Moscou e o cerco à escola de Beslan, que causaram centenas de mortos e chamaram a atenção do mundo inteiro.
A Rússia assumiu a responsabilidade pela liquidação das dívidas externas da URSS, apesar de sua população ser apenas metade da população do Estado Soviético na altura da sua dissolução. Elevados défices orçamentais provocados pela crise financeira da Rússia em 1998 resultaram em um declínio ainda maior do PIB.
Em 31 de dezembro de 1999, o Presidente Ieltsin renunciou, entregando o posto para o recém-nomeado primeiro-ministro, Vladimir Putin, que depois ganhou a eleição presidencial de 2000. Putin suprimiu a rebelião chechena, embora a violência esporádica ainda ocorresse em todo o Cáucaso do Norte. A alta dos preços do petróleo e uma moeda inicialmente fraca, seguido do aumento da demanda interna, consumo e investimentos, tem ajudado a economia a crescer por nove anos consecutivos, melhorando a qualidade de vida e aumentando a influência da Rússia na cena mundial. Apesar das muitas reformas feitas durante a presidência de Putin, seu governo foi criticado pelas nações ocidentais como sendo uma liderança não-democrática. Putin retomou a ordem, a estabilidade e o progresso e ganhou grande popularidade na Rússia.
Em 2 de março de 2008, Dmitry Medvedev foi eleito Presidente da Rússia, enquanto Putin se tornou primeiro-ministro. Em 4 de março de 2012, Vladimir Putin foi re-eleito para o cargo de presidente, que ocupa pela 3ª. vez, conquistado com maioria absoluta de mais de 63%.



A Rússia é uma Democracia Federal, baseada num sistema de Estado de Direito sob a forma de República. Os três poderes do Estado,LegislativoExecutivo e Judiciário são independentes uns dos outros. As decisões políticas são tomadas na Assembleia Federal Russa que é constituída por duas câmaras - a Duma e o Conselho Federal.
Duma (em russo Государственная дума, Gasudárstvienaia Duma) é o parlamento russo, com 450 deputados; qualquer cidadão com nacionalidade russa nativa ou adquirida e com mais de 21 anos pode ser eleito deputado desse parlamento.
Todas as leis a serem aplicadas em toda a federação têm de ter aprovação com maioria absoluta na Duma.



presidente da Rússia é o chefe de estado, protector da constituição, dos direitos e das liberdades dos cidadãos e tem de accionar qualquer medida para proteger a integridade da soberania russa. É ele que representa a Rússia nos encontros diplomáticos. Tem também a função de escolher o primeiro-ministro desde que tenha consenso com a Duma
O presidente é eleito através do voto livre, popular, directo, universal e secreto para um mandato de 4 anos podendo repeti-lo mais uma única vez. Qualquer cidadão russo pode ser candidato a presidente desde que tenha mais de 35 anos e 10 de permanência no território russo.
Uma vez eleito, deve proferir a seguinte frase na sua tomada de posse:
Cquote1.svgКлянусь при осуществлении полномочий Президента Российской Федерации уважать и охранять права и свободы человека и гражданина, соблюдать и защищать Конституцию Российской Федерации, защищать суверенитет и независимость, безопасность и целостность государства, верно служить народу".Cquote2.svg
Cquote1.svgJuro exercer os poderes que a Federação da Rússia me concede, de proteger os direitos do Homem e do cidadão, de vigiar e defender aConstituição, de proteger a soberania e a independência do território, de modo a servir com justiça o povo.Cquote2.svg
O actual presidente da Rússia é Vladimir Putin, no cargo desde março de 2012, sucedendo a Dmitri Medvedev.


As Forças Armadas da Rússia estão divididas em ExércitoMarinha e Força Aérea. Há também três braços independentes: as Forças Estratégicas de Mísseis, as Forças Espaciais Militares e as Tropas Aerotransportadas. Em 2006, os militares tinham 1,037 milhão de pessoas na ativa. Éobrigatório para todos os cidadãos do sexo masculino com idades entre 18-27 prestar um ano de serviço para as Forças Armadas.
A Rússia tem o maior arsenal de armas nucleares e a segunda maior frota de submarinos nucleares do mundo, além de ser o único país, além dosEstados Unidos, com uma força moderna de bombardeiros estratégicos. A força de tanques da Rússia é a maior do mundo e a sua marinha de superfície e força aérea estão entre a mais fortes do planeta.
O país tem uma ampla indústria armamentista totalmente nacional, produzindo a maioria dos seus próprios equipamentos militares, com apenas alguns tipos de armas importadas. A Rússia é principal fornecedor mundial de armas, uma posição que tem mantido desde 2001, representando cerca de 30% das vendas mundiais de armas e exportando armas para cerca de 80 países.
Os gastos militares oficiais do governo para 2008 foi de US$ 58 bilhões, o quinto maior do mundo, embora várias fontes estimarem que os gastos militares da Rússia tenham sido consideravelmente maiores. Atualmente, um importante pacote de atualização de equipamentos de US$ 200 bilhões está previsto para o período entre 2006 e 2015.



ciência e tecnologia na Rússia floresceram na época do Iluminismo, quando Pedro, o Grande fundou a Academia de Ciências da Rússia e Universidade Estatal de São Petersburgo e opolímata Mikhail Lomonosov estabeleceu a Universidade Estatal de Moscou, pavimentando o caminho para uma forte tradição nativa de aprendizagem e inovação. Nos séculos XIX e XX o país produziu um grande número de notáveis cientistas e inventores.
A escola física russa começou com Lomonosov, que propôs a lei da conservação da matéria anterior à lei da conservação de energia. As descobertas e invenções russas, em termos físicos, incluem o arco elétrico, a eletrodinâmica lei de Lenz, o grupo espacial de cristaiscélulas fotoelétricasefeito Tcherenkov,ressonância paramagnética eletrônicaheterotransistores e holografia 3DLasers e masers foram co-inventados por Nicolay Basov e Aleksandr Prokhorov, enquanto a idéia de um tokamak para a fusão nuclear controlada foi introduzida por Igor TammAndrei Sakharov e Lev Artsimovich, que acabarão por conduzir o moderno e internacional projeto ITER, da qual a Rússia é parte.
Desde o tempo de Nikolai Lobachevsky (um "Copérnico da Geometria", que foi pioneiro na geometria não euclidiana) e do proeminente professor Pafnuty Chebyshev, a escola matemática russa se tornou uma das mais influentes no mundo. Entre os alunos de Chebyshev incluem-se Aleksandr Lyapunov, que fundou a moderna teoria da estabilidade, e Andrei Markov, que inventou as cadeias de Markov. No século XX, matemáticos soviéticos, como Andrei Kolmogorov,Israel Gelfand e Sergei Sobolev, fizeram grandes contribuições para várias áreas da matemática. Nove matemáticos russos/soviéticos foram agraciados com aMedalha Fields, prêmio de maior prestígio na matemática. Em 2002, Grigori Perelman recebeu o primeiro Problemas do Prémio Millenium por sua prova final daConjectura de Poincaré.
químico russo Dmitri Mendeleev inventou a tabela periódica, o quadro principal da química moderna. Aleksandr Butlerov foi um dos criadores da teoria daestrutura química, desempenhando um papel central na química orgânicaBiólogos russo incluem Dimitri Ivanovski, que descobriu o vírusIvan Pavlov, que foi o primeiro a experimentar o condicionamento clássico e Ilya Mechnikov, que foi um pesquisador pioneiro do sistema imunológico e probióticos.
Muitos cientistas russos e os inventores eram emigrantes, como Igor Sikorsky, que construiu os primeiro aviões e helicópteros modernos; Vladimir Zworykin, muitas vezes chamado de o "pai de TV"; o químico Ilya Prigogine, conhecido por seu trabalho sobre estruturas dissipativas e sistemas complexos; os economistas vencedores do Prêmio NobelSimon Kuznets e Wassily Leontief; o físico George Gamow (autor da teoria do Big Bang) e o cientista social Pitirim Sorokin. Muitos estrangeiros trabalharam na Rússia por um longo tempo, como Leonard Euler e Alfred Nobel.

Soyuz TMA-2 é lançada de Baikonur, noCazaquistão, carregando um dos primeiros grupos residentes da Estação Espacial Internacional.
As invenções russas incluem a soldadura desenvolvida por Nikolai Benardos, além de Nikolai SlavyanovKhrenov Konstantin e outros engenheirosrussos. Gleb Kotelnikov inventou o paraquedas de mochila, enquanto Evgeniy Chertovsky inventou o traje pressurizadoAlexander Lodygin e Pavel Yablochkov foram os pioneiros da iluminação elétrica e Mikhail Dolivo-Dobrovolsky introduziu os primeiros sistemas trifásicos de energia elétrica, amplamente usado hoje. Sergei Lebedev inventou a primeira borracha sintética comercialmente viável e produzida em massa. O primeiro computador ternárioSetun, foi desenvolvido por Nikolai Brusentsov.
As realizações da Rússia no domínio da tecnologia espacial e exploração espacial têm origem nos trabalhos de Konstantin Tsiolkovsky, o pai da austronáutica teórica. Seus trabalhos inpiraram os principais engenheiros de foguetes soviéticos, como Sergei KorolevValentin Glushko e muitos outros que contribuíram para a sucesso do programa espacial soviético nos estágios iniciais da corrida espacial e também posteriormente. Em 1957, o primeiro satélite artificial em órbita da Terra, o Sputnik 1, foi lançado; em 1961, a primeira viagem humana ao espaço que teve êxito foi feita por Yuri Gagarin; e muitos outros recordes da exploração espacial soviética e russa se seguiram, inclusive com a primeira caminhada espacial realizada porAleksei Leonov, o primeiro veículo de exploração espacial, o Lunokhod-1, e a primeira estação espacial, a Salyut 1. Atualmente, a Rússia é o país que mais lança satélites no mundo e é o único fornecedor de serviços de transporte para turismo espacial.
No século XX, um número de proeminentes engenheiros aeroespaciais soviéticos, inspirado nas obras fundamentais de Nikolai ZhukovskySergey Chaplygin e outros, criaram centenas de modelos de aeronaves civis e militares e fundaram uma série de KBs (Serviçõs de Construção) que passaram a constituir a maior parte da russa United Aircraft Corporation. Entre as famosas aeronaves civis russas incluem os TupolevsSukhois e aviões de combate Mikoyan, séries de helicópteros Kamov e Mil; muitos modelos de aeronaves russas estão na lista dos aviões mais produzidos da história.
Entre os famosos tanques de batalha russos incluem-se o T-34, o melhor tanque da Segunda Guerra Mundial, e tanques adicionais de série T, incluindo o tanque mais produzido na história, T-54/T-55. O AK-47 e AK-74, por Mikhail Kalashnikov, constituem o tipo mais usado de fuzis do mundo, tanto que rifles do tipo AK foram mais fabricados do que todos os outros rifles de assalto combinados.
Com todas estas conquistas, no entanto, desde a dissolução da União Soviética, o país ficou atrasado em relação ao ocidente em uma série de tecnologias, principalmente aquelas relacionadas à conservação de energia e produção de bens de consumo. A crise dos anos 1990 levou à redução drástica do apoio do Estado à ciência e a uma "fuga de cérebros" da Rússia.
Nos anos 2000, na onda de um novo boom econômico, a situação da ciência e tecnologia na Rússia tem melhorado e o governo lançou uma campanha destinada a modernização e inovação. O presidente russo, Dmitry Medvedev, formulou 5 principais prioridades para o desenvolvimento tecnológico do país: uso eficiente de energiainformática (incluindo os produtos comuns e os produtos combinados com a tecnologia espacial), a energia nuclear e os produtos farmacêuticos. Atualmente a Rússia está a terminar o GLONASS, o único global sistema de navegação por satélite além do GPS estadunidense, e construindo a primeira usina nuclear móvel.



Matrioshkas, artesanato típico russo.
Há mais de 160 diferentes grupos étnicos e povos indígenas na Rússia. Os russos étnicos com suas tradições eslavas ortodoxas, os tártaros ebashkires com a sua cultura turco-muçulmana, os nômades budistas buriates e calmucos, os povos xamânicos do Extremo Norte e da Sibéria, os montanheses do Cáucaso do Norte e os povos fino-úgricos da Região Noroeste e da Região do Volga, todos contribuem para a diversidade cultural do país.
artesanato, como os brinquedos matrioshka e dymkovokhokhlomagzhel e a miniatura de palekh, representam um importante aspecto da cultura popular russa. Roupas étnicas russas incluem o kaftankosovorotka e ushanka para os homens, sarafan e kokoshnik para mulheres, com lapti evalenki como sapatos comuns. As roupas dos cossacos do sul da Rússia incluem a burka e papaha, que partilham com os povos do Cáucaso do Norte.

Mulher do Mercador, por Boris Kustodiev, apresentando a cultura do chá russo.
culinária russa utiliza muitos peixesavescogumelosfrutos e mel. As culturas de centeiotrigocevada e milhofornecem os ingredientes para vários tipos de pãespanquecas e cereais, bem como para kvascerveja e vodka. Opão de centeio é bastante popular na Rússia, em comparação com o resto do mundo. Saborosas sopas e guisados incluem borschshchiukhasolyanka eokroshkaSmetana (um creme azedo) é frequentemente adicionado a sopas e saladasPirozhkiblini e syrniki são tipos nativos de panquecas. Frango Kiev,pelmeni e shashlyk são populares pratos de carne, os dois últimos com origem nos tártaros e Cáucaso, respectivamente. Saladas incluem a salada russa,vinagrete e a Sel'd' Pod Shuboi.
O vários grupos étnicos da Rússia têm tradições distintas de música folclórica. Instrumentos musicais étnicos típicos do país são guslibalalaikazhaleika egarmoshka. A música popular teve grande influência nos compositores clássicos russos e nos tempos modernos é uma fonte de inspiração para uma série debandas folclóricas mais populares, incluindo a Melnitsa. Canções populares russas, assim como canções patrióticas soviéticas, constituem o grosso do repertório do renome mundial da Assembleia Alexandrov e outros conjuntos populares.
Os russos têm muitas tradições, incluindo a lavagem em banya, um banho de vapor quente semelhante à sauna. Folclore russo antigo tem suas raízes nareligião pagã eslava. Muitos contos de fadas russos e épicos bylinas foram adaptados para filmes por diretores de destaque, como Aleksandr Ptushko eAleksandr Rou. Poetas russos, incluindo Pyotr Yershov e Leonid Filatov, fizeram uma série de bem conhecidas interpretações poéticas dos contos de fadas clássicos.


Desde a cristianização do Principado de Kiev, por várias eras a arquitetura russa foi influenciada, principalmente, pela arquitetura bizantina. Além de fortificações (kremlins), os edifícios de pedra da antiga Rússia eram as igrejas ortodoxas, com suas cúpulas, muitas vezes, douradas ou pintadas.
Aristóteles Fioravanti e outros arquitetos italianos do Renascimento trouxeram novas tendências para a Rússia no século XV, enquanto o século XVI viu o desenvolvimento das igrejas em forma de tenda, que culminaram na Catedral de São Basílio. Nessa época o projeto de cúpula acebolada também foi totalmente desenvolvido. No século XVII, o "estilo fogo" de ornamentação floresceu em Moscou e Yaroslavl, gradualmente pavimentando o caminho para oBarroco Naryshkin da década de 1690. Após as reformas de Pedro, o Grande, a mudança de estilos arquitetônicos na Rússia geralmente seguiam os daEuropa Ocidental.
século XVIII foi marcado pela preferência à arquitetura rococó e levou à obras ornadas por Bartolomeo Rastrelli e seus seguidores. O reinado de Catarina, a Grande e seu neto, Alexandre I, viu o florescimento da arquitetura neoclássica, principalmente na então capital do país, São Petersburgo. A segunda metade do século XIX foi dominada pelo estilo Neobizantino e pelo "Revival Russo". Os estilos predominantes do século XX foram os da Art Nouveau, doConstrutivismo e da Arquitetura Stalinista.
Em 1955, um novo líder soviético, Nikita Kruschev, condenou os "excessos" da antiga arquitetura acadêmica, e o final da era soviética foi dominado pelofuncionalismo na arquitetura. Isso ajudou, em parte, a resolver o problema da habitação, mas criou uma grande quantidade de edifícios de baixa qualidade arquitetônica, em contraste com os suntuosos estilos anteriores. A situação melhorou nas últimas duas décadas. Muitos templos demolidos nos tempos soviéticos foram reconstruídos e esse processo continua, juntamente com a restauração de vários prédios históricos destruídos na Segunda Guerra Mundial. Um total de 23.000 igrejas ortodoxas foram reconstruídas entre 1991-2010, o que efetivamente quadruplicou o número de igrejas que operam na Rússia.



A cena Dança da Neve, do baléO Quebra-Nozes, composto porPiotr Ilitch Tchaikovsky.
música da Rússia do século XIX foi definida pela tensão entre o compositor clássico Mikhail Glinka, junto com seus seguidores, que abraçou a identidade nacional russa e adicionou elementos religiosos e populares em suas composições, e a Sociedade Musical Russa, liderada pelos compositores Anton eNikolai Rubinstein, que eram musicalmente conservadores. A tradição posterior de Pyotr Ilyich Tchaikovsky, um dos maiores compositores da era romântica, foi continuada no século XX por Sergei Rachmaninoff. Compositores de renome mundial do século XX incluem também Alexander ScriabinIgor Stravinsky,Sergei ProkofievDmitri Shostakovich e Alfred Schnittke.
No início do século XX, os dançarinos russos de balé Anna Pavlova e Vaslav Nijinsky alcançaram a fama. O empresário Sergei Diaghilev e as viagens ao exterior da sua companhia, a Ballets Russes, influenciaram profundamente o desenvolvimento da dança no mundo inteiro. O balé soviético preservou e aperfeiçoou as tradições do século XIX e as escolas de coreografia da União Soviética produziram muitas estrelas de renome internacional, como Maya PlisetskayaRudolf Nureyev e Mikhail Baryshnikov. O Balé Bolshoi, em Moscou, e o Balé Mariinsky, em São Petersburgo, tornaram-se famosos em todo o mundo.
rock russo moderno tem suas raízes tanto no rock and roll, quanto no heavy metal ocidental, e nas tradições dos poetas russos da era soviética, comoVladimir Vysotsky e Bulat Okudzhava. Entre os grupos de rock russos mais populares incluem-se Mashina VremeniDDTAkvariumAlisaKinoKipelov,Nautilus PompiliusAriaGrazhdanskaya OboronaSplean e Korol i Shut. A música pop russa se desenvolveu do que era conhecido nos tempos soviéticos como "estrada", para uma indústria de pleno direito, com alguns artistas a ganhar reconhecimento internacional amplo, como t.A.T.u. e Vitas.



Leo Tolstoy (1828–1910),novelista e filósofo.
literatura russa é considerada uma das mais influentes e desenvolvidas do mundo, contribuindo com muitas das mais famosas obras literárias da história. No século XVIII o seu desenvolvimento foi impulsionado pelos trabalhos de Mikhail Lomonosov e Denis Fonvizin e no início do século XIX uma moderna tradição nativa surgiu, produzindo alguns dos maiores escritores de todos os tempos. Este período, também conhecido como a "Idade de Ouro da poesia russa", iniciou-se com Alexander Pushkin, que é considerado o fundador da literatura russa moderna e muitas vezes descrito como o "ShakespeareRusso."[164] Esse período prosseguiu pelo século XIX com a poesia de Mikhail Lérmontov e Nikolai Nekrasov, os dramas de Aleksandr Ostrovsky e Anton Chekhov e a prosa de Nikolai Gogol e Ivan TurgenevLeo Tolstoi e Fiodor Dostoievski, em particular, são figuras "titânicas" da literatua, a tal ponto que muitos críticos literários têm descrito um ou o outro como o maior escritor de todos os tempos.
Por volta de 1880, a idade dos grandes romancistas acabou, enquanto os contos e a poesia se tornaram os gêneros dominantes. As próximas décadas ficaram conhecidas como a "Era de Prata da poesia russa", quando o realismo literário anteriormente dominante foi substituído pelo simbolismo. Os principais autores desta época incluem poetas como Valery BryusovVyacheslav IvanovAleksandr BlokNikolai Gumilev e Anna Akhmatova e romancistas comoLeonid AndreievIvan Bunin e Maxim Gorky.
filosofia russa floresceu no século XIX, quando foi definida inicialmente pela oposição dos "ocidentalistas", que defendiam o modelo político e econômico ocidental, e os "eslavófilos", que insistiam no desenvolvimento da Rússia como uma civilização única. Este último grupo inclui Nikolai Daniliévski e Konstantin Leontiev, os fundadores do eurasianismo. Na desenvolvimento da sua filosofia, a Rússia sempre foi marcada por uma profunda conexão com a literatura e o interesse pela criatividadesociedadepolítica e nacionalismo; o cosmismo russo e a filosofia religiosa eram outras áreas importantes. Notáveis filósofos do fim século XIX e início do século XX incluem Vladimir SoloviovSergei Bulgakov e Vladimir Vernadsky.
Após a Revolução Russa de 1917, muitos escritores e filósofos proeminentes deixaram o país, incluindo Ivan BuninVladimir Nabokov e Nikolai Berdyayev, enquanto uma nova geração de autores talentosos se uniram em um esforço para criar uma cultura distinta da cultura da classe trabalhadora do novo Estado Soviético. Nos anos 1930, a censura sobre a literatura foi reforçada em consonância com a política do realismo socialista. Desde o final dos anos 1950, as restrições contra a literatura foram relaxadas e nas décadas de 1970 e 1980, os escritores russos cada vez mais ignoravam as orientações oficiais. Os principais autores da era soviética incluem os romancistas Yevgeny ZamyatinIlf e PetrovMikhail Bulgakov e Mikhail Sholokhov e os poetasVladimir MaiakovskiYevgeny Yevtushenko e Andrei Voznesensky.


teatro russo é, sem dúvida um dos mais ricos do mundo, devido à sua quantidade de dramaturgos, escritores e peças de teatro. Pensa-se que os russos são aqueles que mais vão ao teatro em todo o mundo. Um dos maiores símbolos do teatro russo é o Teatro Bolshoi em Moscovo, onde são representadas inúmeras peças de teatro russas ou estrangeiras, além de ballet e ópera. O teatro russo começa desde muito cedo, antes da dinastia Romanov, onde se usavam marionetas e música tradicional.
O cinema surgiu na Rússia com os irmãos Lumière durante o fim da era czarista, quando estes exibiram filmes em São Petersburgo e Moscovo no ano de 1896. Aleksandr Drankov foi o primeiro realizador russo ao produzir Stenka Razin.
Durante a I Guerra Mundial, muitos foram os filmes produzidos sobre a guerra revelando ideias antigermânicas.
Sob a URSS, os filmes foram produzidos de forma condicionada o regime em vigor. Apenas as línguas oficiais da União eram aceites. Com a criação do programa espacial soviético, muitos filmes da URSS basearam-se em ficção científica como Solaris. Para muitos, o maior cineasta da era soviética foi Serguei Mikhailovitch Eisenstein.
No fim do século XX e início do século XXI, ou seja, depois da era da URSS, o cinema russo sofreu um golpe na qualidade dos seus filmes e muito poucos eram produzidos. Um dos filmes mais famosos e aceite pela crítica foi o Barbeiro da Sibéria (1998).



A Nona Onda, por Ivan AivazovskiiA pintura na Rússia tem uma história demarcada por cinco fases bem distintas. Inicia na cristianização do Khaganato de Rus, ocorrida em torno de860, quando o intercâmbio cultural com o Império Bizantino levou para lá a tradição da pintura de ícones. Essa tradição, toda voltada para a religião, constituiu a única manifestação em pintura na Rússia até a ocidentalização do país no século XVIII por Pedro, o Grande, quando em menos de meio século formou-se uma escola de pintura toda nova, de caráter profano, e correlacionada ao fim do Barroco que se desenvolvida no resto da Europa.
Integrando-se à evolução geral da arte européia desde então, a pintura russa teria um momento de destaque e daria uma importante contribuição própria à arte ocidental por ocasião da emergência das vanguardas no início do século XX, quando pintores como Kandinsky e Malevich seriam os precursores dos movimentos abstratos na pintura.
Quando a Rússia foi socializada em 1917, os pintores foram obrigados pelo Estado a seguir uma estética figurativa populista, originando o estilo conhecido como Realismo Socialista, que só perderia força com a progressiva liberalização do regime político local no fim do século XX, quando um grupo de artistas do underground iniciou um movimento de contestação das fórmulas da arte oficial e introduziria conceitos contemporâneos na pintura russa, diversificando enormemente seus horizontes.






















Suíça



Suíça (em alemão[Die] Schweiz; em suíço-alemãoSchwyz ou Schwiiz; em francêsSuisse; em italianoSvizzera; em romanche:Svizra), oficialmente Confederação Suíça ( latimConfoederatio Helvetica (CH) ; alemão: Schweizerische Eidgenossenschaft;francês: Confédération suisse; italiano: Confederazione Svizzera; romanche: Confederaziun svizra), é uma república federal composta por 26 estados, chamados de cantões, com Berna como a sede das autoridades federais. O país está situado naEuropa Central, onde faz fronteira com a Alemanha a Norte, a França a Oeste, a Itália a Sul e com a Áustria e Liechtenstein a Leste.
A Suíça é um país sem costa marítima cujo território é dividido geograficamente entre o Jura, o Planalto Suíço e os Alpes, somando uma área de 41 285 km². A população suíça é de aproximadamente 7,8 milhões de habitantes e concentra-se principalmente no planalto, onde estão localizadas as maiores cidades do país. Entre elas estão as duas cidades globais e centros económicos deZurique e Genebra. A Suíça é um dos países mais ricos do mundo relativamente ao PIB per capita calculado em 75.835 de dólares americanos em 2011. Zurique e Genebra foram classificadas como as cidades com melhor qualidade de vida no mundo, estando em segundo e terceiro lugar respectivamente.
A Confederação Suíça tem uma longa história de neutralidade, não estando em estado de guerra internacionalmente desde 1815. O país é sede de muitas organizações internacionais como o Fórum Económico Mundial, a Cruz Vermelha, a Organização Mundial do Comércio e do segundo maior Escritório das Nações Unidas. A nível europeu, foi um dos fundadores da Associação Europeia de Comércio Livre e é parte integrante do Acordo de Schengen. Em termos desportivos, o COI, a FIFA e a UEFA possuem as suas sedes localizadas no território suíço.
A Suíça é constituída por quatro principais regiões linguísticas e culturais: alemão, francês, italiano e romanche. Por conseguinte, os suíços não formam uma nação no sentido de uma identidade comum étnica ou linguística. O forte sentimento de pertencer ao país é fundado sobre o histórico comum, valores compartilhados (federalismodemocracia directa e neutralidade) e pelo simbolismoAlpino. A criação da Confederação Suíça é tradicionalmente datada em 1 de Agosto de 1291.
Confœderatio Helvetica é a designação oficial em latim do país. O termo Helvética vem da palavra latina Helvetier que por sua vez provém do nome da antiga tribo celta dos Helvécios. A Revolução Suíça de 1798 foi a primeira contra a supremacia dos fundadores daAntiga Confederação SuíçaUriSchwyzUnterwalden e as cidades de LucernaZurique e Berna. As diferentes línguas faladas obrigaram a criar um nome único em latim, língua maioritariamente falada na Europa naquela época. Nos tempos atuais, o termoHelvetia não é utilizado para caracterizar oficialmente a Suíça. Contudo, este nome pode ser encontrado em selos e moedas suíços. "C.H." (Confœderatio Helvetica) são as iniciais encontradas nos autocolantes para os carros e no domínio da Internet (.ch) desde 1995.
O nome Confederação Suíça tornou-se conhecido apenas durante o século XVIII, quando não era nem oficial nem único, dado que designações como Corpo helvéticoMagna LigaLigas e Helvetia eram também usadas para denominar a Suíça. Também não se encontra Confederação Suíça na Acta de Mediação de 1803, apesar de Napoleão Bonaparte ser considerado como o Mediador da Confederação Suíça. A primeira ocorrência legal do nome está escrita no artigo 15.º do pacto federal de 1815 em que se transcreve os XXII Cantões se constituem em Confederação Suíça, nome que fora modificado desde então.
Actualmente, e segundo a carta das denominações de países da Suíça, o país é nomeado oficialmente como Confederação Suíça e explicita que deve ser evitado o uso de todas as palavras com prefixo helveto-. Esta designação é utilizada pela primeira vez em alemão num documento datando da guerra dos Trinta Anos (1618-1648). Porém, em latim a tradução continua sendo Confœderatio Helvetica.



A Suíça é um Estado Federal desde 1848. A nova Constituição de 1999, não influenciou nenhuma mudança notória no sistema político helvético. Garante a soberania de cada cantão e a separação entre poderes federais e cantonais. Defende a aplicação total dos Direitos Humanos, da dignidade humana e proíbe a pena de morte.

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A Suíça, apesar de ser um estado de pouca extensão, possui um sistema político bastante complexo, semelhante aos sistemas federais dos restantes países do mundo. A Constituição Federal da Suíça define o país como um Estado Federal composto por 26 cantões em que cada cantão tem a sua autonomia político-económica. A hierarquia política da Suíça é constituída da seguinte maneira:
  • Em primeiro lugar está o sistema Federal;
  • Em segundo, o cantonal.
  • Em terceiro, o sistema comunal.
O sistema federal (ou Governo Central) vela pelas relações políticas com o exterior, a economia nacional, as Forças Armadas, os estatutos sobre as medidas internacionais como o peso e a altura, os caminhos-de-ferro (conhecidos como "Chemins-de-Fer Fédéraux", CFF), entre outros. Já o poder cantonal tem a sua própria polícia, tem o seu sistema de saúde e educação e até tem estatuto oficial perante a religião. Por exemplo, no cantão de Valais a religião oficial é a Católica enquanto que, no cantão de Vaud, a religião é o Protestantismo.

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O Governo da Suíça é constituído por um Conselho Federal, que representa o poder executivo, eleito indirectamente pelas duas assembleias reunidas: o Conselho Nacional e o Conselho dos Estados, que reunidas formam o Parlamento suíço, a Assembleia Federal (Die BundesversammlungL' Assemblée fédéraleAssemblea federale).
Conselho Nacional (semelhante ao Parlamento Português) é constituído por duzentos lugares. Os seus deputados são eleitos por um período de quatro anos através de um complexo sistema de representação proporcional. O Conselho dos Estados (semelhante ao senado norte-americano) é constituído por 46 lugares. Os cantões enviam dois representantes e os semi-cantões enviam um. Os representantes de cada cantão são eleitos pela população do respectivo cantão e o sistema de voto difere de um cantão para outro, visto que cada um deles tem as suas próprias regras.
As duas casas do parlamento discutem as leis formadas, mas separadamente. Quando não se entendem, as leis têm que ser alteradas.
Conselho Federal, Governo Federal ou Administração Federal (Conseil FédéralBundesratConsiglio FederaleCussegl federal, em francês, alemão, italiano e romanche, respectivamente) é constituído por sete lugares. Cada membro tem direitos equivalentes e representa uma parte do Conselho Federal. Cada membro pode ser reeleito e não existe um limite máximo de mandatos. As pastas que constituem o Conselho são: Assuntos Internos; Negócios Estrangeiros; Energia, Tráfego Ambiente e Comunicações; Economia; Finanças; Justiça e Política; e Defesa, Protecção e Desporto. Todas as decisões federais, ou a aplicar a nível federal, são tomadas no Palácio Federal em Berna.
Por fim, o Tribunal Federal é a organização primária do sistema judicial na Suíça, sediado em Lausanne. A sua função é proteger as leis suíças contra posições arbitrárias que possam prejudicar os cidadãos e seus direitos. Não existe uma corte constitucional.

O país é membro da Associação Europeia de Livre Comércio, mas não faz parte da União Europeia, apesar de todos países à sua volta serem integrantes do bloco europeu, exceptuando-se oLiechtenstein.

A localização da Suíça na União Europeia.
A Suíça negociou a integração no Espaço Económico Europeu (EEE) e a 20 de Maio de 1992, assinou o acordo para a adesão do país à União Europeia. No entanto, um referendo nacional, realizado a 6 de Dezembro do mesmo ano, rejeitou a integração do país ao EEE por apenas 50,3% dos votos.Como consequência, as negociações com a União Europeia, na altura, Comunidade Económica Europeia, foram congeladas. A sua adesão permanece em aberto e é vontade do Governo Federal a integração total da Suíça na UE.
Ao longo da década de 1990, vários tratados foram assinados entre a UE e a Suíça. Vários acordos bilaterais estão em prática entre o bloco europeu e o país, no tocante a livre circulação de pessoas, tráfego aéreo e terrestre, agricultura, ciência, segurança, cooperação em casos de fraudes, entre outros. Porém, os acordos da Suíça com a UE estão sujeito à chamada cláusula da guilhotina em que, se num referendo um tratado for rejeitado, os acordo bilaterais I de 1999 são automaticamente anulados.
5 de Junho de 2005, um referendo aprovou por maioria a integração do país no Espaço Schengen para a livre circulação de pessoas, o que foi confirmado por outro referendo, a 12 de Dezembro de 2008.

Papel de Parede Gratuito de Natureza : Unteraargletscher - Suiça
A Suíça é dividida em treze regiões turísticas. A principal atracção da Suíça são as paisagens dos Alpes suíços.
Até ao século XVIII, o país não era um destino, mas uma passagem obrigatória no centro da Europa. Na altura, as cidades que atraiam turistas eram apenas Basileia e Genebra devido às suas universidades, movimentos religiosos, as fontes de água e as curas que as termas proporcionavam.

Vale Engadina, o turismo traz importantes recursos para a região dos Alpes suíços.
O início do turismo no país é provocado pelos trabalhos de escritores e pintores naturalistas do fim do século XVIII e do início do século XIX que suscitam interesse aos viajantes pelas descrições das paisagens e das montanhas. As regiões mais expostas foram as Oberland e sobretudo Zermatt, no cantão do Valais desde 1850.
As primeiras viagens organizadas foram lançadas pela agência inglesa Thomas Cook antes mesmo da indústria do Turismo Local se ter começado a desenvolver. No entanto, as tarifas elevadas atraiam apenas os suíços mais afortunados até que a crise de 1870-1890 forçam os profissionais a oferecerem preços mais baixos e estadias maiores, sobretudo na época do Inverno. A partir daí, novas estâncias são criadas, como em Davos e noTessino.
No início do século XX, a Suíça gastava 3% do seu PIB anual para a hotelaria e as receitas daquele sector chegavam aos 320 milhões de francos suíços. O desenvolvimento pós-guerra de 1914-18 e o pagamento de férias pagas fazem com que existe um grande aumento da procura por parte das classes mais baixas que vêm a ser a maioria no fim da década de 1950.
Actualmente, a procura de turismo na Suíça parte sobretudo da Alemanha, que corresponde a 14,4% das estadias feitas do país, seguida da França com 5,3%, o Reino Unido com 4,8% e Itália, com 3,8 %. Dos países não europeus, os Estados Unidos representam 3,3% do total das noitadas, seguidos da Austrália e da Nova Zelândia que representam 3,3%. O Japão representa apenas 0,6% das noitadas feitas na Suíça.

penas 4% da população trabalha na agricultura e a cada dia, um ou dois agricultores deixam a actividade. A Suíça tem apenas 10% do território ideal para a produção agrícola. A maior parte dos produtos internos são as batatas, o milho, as saladas, as maçãs, os tomates, os morangos entre outros. O vinho também faz parte da agricultura sobretudo na zona francesa (Valais, Vaud, Neuchâtel e Fribourg).
A água é obtida directamente dos glaciares e das fontes espalhadas nas mais diversas estâncias de alta altitude e apresenta óptima qualidade, pois a poluição mineral não desejada é baixa. Aliás, todas as minas que funcionavam antes da Segunda Guerra Mundial foram encerradas.
40% da electricidade é obtida através de centrais nucleares e de grandes barragens localizadas nos Alpes enquanto que o restante é importado de outros países durante os períodos de alto consumo (Inverno e noite). No verão, a Suíça exporta energia para os seus vizinhos evitando desperdícios.
Em 18 de maio de 2003, duas iniciativas antinucleares foram rejeitadas: Moratorium Plus, que objetivava a proibição de construção de novas usinas nucleares (41,6% apoiaram e 58,4% se opuseram), e Eletricidade Não Nuclear (33,7% apoiaram e 66,3% se opuseram). A primeira moratória de dez anos na construção de novas usinas nucleares foi o resultado de umainiciativa popular votada em 1990, a qual foi aprovada com votos de 54,5% Sim contra 45,5% Não. Atualmente, uma nova usina nuclear no Cantão de Berna está planejada. A Secretaria Federal de Energia Suíça (SFES) é o órgão responsável por todas as questões relacionadas ao abastecimento e uso de energia dentro do Departamento Federal de Meio-ambiente, Transporte, Energia e Comunicações (DMTEC). A agência apoia a iniciativa da sociedade dos 2.000 watts para cortar o uso de energia da nação em mais da metade até 2050.



Alguns dos cientistas suíços que desempenharam um papel fundamental em sua área de atuação (no sentido horário):
Leonhard Euler (matemática)
Louis Agassiz (glaciologia)
Auguste Piccard(aeronáutica)
Albert Einstein (física)
A educação tem vindo a ser uma fonte importante de recurso para o seu desenvolvimento económico. Por isso, o país clama em ter um dos melhores sistemas do mundo nessa área. No entanto, não existe um sistema educativo mas sim 26, o mesmo número de cantões, variando entre eles. Por exemplo, em alguns cantões o ensino da primeira língua estrangeira é iniciado no quarto ano enquanto que em outros inicia-se no sétimo. O facto de cada cantão possuir o seu sistema educativo, transferir os estudantes de uma escola para outra fora do seu cantão de residência pode se tornar problemático, podendo resultar na rejeição de vários deles nas suas escolas de destino.
A maioria dos estudantes frequentam estabelecimentos públicos dado que os privados são caros para a maioria da população. Consiste em três períodos escolares: elementar, secundária e universitário. Todas as crianças são obrigadas a frequentar por no mínimo nove anos de escolaridade, seja em escolas públicas ou privadas.

O "Zentrum", campus do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, a mais prestigiada[112] universidade da Suíça, ondeAlbert Einstein estudou.
A elementar inicia-se normalmente aos sete anos de idade da criança e dura oito ou nove anos consoante o cantão. Algumas escolas oferecem um ano a aqueles que ainda não se decidiram em termos de carreira ou não tenham encontrado um emprego, ou não tenham atingido a idade para iniciar uma actividade profissional específica. No cantão de Zurique, tal como no cantão de Valais, a primária consistem em seis anos de educação primária, tendo normalmente apenas um professor para todos as disciplinas, e mais três anos onde já têm no mínimo dois professores para disciplinas específicas. Depois de terminar a escolaridade elementar, os estudantes têm normalmente duas opções: a secundária ou escolas de maturamento, em que a segunda incide principalmente na educação específica para uma profissão.[111]
secundário, similar com o sistema português, tem várias áreas de incidência: as Mathematisches und Naturwissenschaftliches Gymnasium para as matemáticas e as ciências naturais; as Neusprachliches Gymnasium para o ensino de línguas modernas como o inglês e o francês (ou alemão, dependendo do cantão em que se insere o aluno); as Wirtschaftsgymnasium para as áreas da economia; entre outras. O secundário dura entre quatro e meio a seis anos e meio formando competências básicas para o acesso a universidades através do Eidgenössische Matura - diploma federal.
Existem 12 universidades na Suíça, dez cantonais e duas federais, em que a primeira incide em áreas não-técnicas. As duas universidades técnicas federais são a Eidgenössische Technische Hochschule Zürich e a École Polytechnique Fédérale de Lausanne. No entanto, o estudante que não tenha seguido o secundário e tenham optado pelas escolas de maturamento, têm à disposição um vasto leque de escolas superiores técnicas cantonais como a Haute École Valaisanne.






berna suiça
A mentalidade dos suíços é sobretudo pro-europeia. Mesmo não estando integrada na União Europeia, os suíços (sobretudos os da zona francófona) têm ideias europeias (sobretudo ocidentais):liberdadetolerância e pluralismo. Também é dito que os suíço são conservadores nos seus ideais e que defendem um outro ponto de vista do que a Europa. Porém, é defendido que o que muito caracteriza a Europa hoje em dia é herdado da Suíça, que foi um dos primeiros países a adoptar uma democracia como se conhece hoje em dia.

Sede da Cruz Vermelha em Genebra. A organização foi fundada na Suíça e teve muita influência na ajuda humanitária.
No dia-a-dia, os suíços preferem coisas pequenas e não são esbanjadores. Mas são sobretudo marcados pela pontualidade, a precisão e o perfeccionismo. É assim que funciona a máquina económica, política e social. Tudo é regulado e perfeito pois cada suíço sabe que o dinheiro pago em impostos é investido em infra-estruturas como caminhos-de-ferrosestradashospitaisescolas, etc. E também concordam a tecnologia com o respeito pelo ambiente criando a responsabilidade e o civismo, que é notado em todos os níveis: desde a segurança rodoviária até às escolas, passando pela maneira de ser, de comunicar, entre outros. Este civismo também é sentido nos mais diversos referendos que são criados incentivando os suíços a participar na vida política quer directa ou indirectamente, proporcionando um sistema único no mundo de democracia directa que, ao contrário dos restantes países europeus com parlamentos ou senados, faz da Suíça um dos países mais democratas do Mundo mostrando também respeito e solidariedade. A solidariedade também é importante para os suíços, embora controversa. A Cruz Vermelha e os direitos humanos tiveram muito influência do país. Cada suíço contribui para a solidariedade através dos impostos ou de pagamentos voluntários. A controvérsia neste tema foi no acolhimento barrado a refugiados durante várias guerras, sobretudo a judeus durante a Segunda Guerra Mundial culpando a Suíça por alguma parte da tragédia durante este tempo da história da Humanidade. A cultura suíça também está bem dividida nas quatro regiões linguísticas. Apesar da importância do multilinguismo, é necessário entender que os habitantes respeitam claramente as diferenças culturais cujas raízes encontram-se na língua falada em cada região. Apesar das várias línguas, culturas, pontos de vista, cantões com autonomia, a Suíça é como um relógio perfeito em que cada mecanismo está interligado sem interferir um no outro.

Nas várias artes que compõe a cultura, desde o cinema à literatura passando pela música e pela arquitectura, a Suíça apresenta uma boa diversidade nestas áreas.
Na música, dá-se grande ênfase à música folclórica única no mundo. Na história da música não há grandes compositores destacados mas acredita-se que tenha dado boas contribuições. Actualmente as rádios nacionais são obrigadas por lei a emitir programas culturais sobre a Suíça. DJ Bobo é um cantor suíço conhecido na Europa e que teve destaque na Eurovisão.
No campo da literatura existe uma diversidade e autores e livros dada ao multilinguismo presente no território. Alguns autores conhecidos são Jean-Jacques RousseauBlaise CendrarsHermann Hesse … Alguns deles são confundidos com outra nacionalidade pois publicam muitos livros nas capitais dos países vizinhos.
Alguns actores suíços são também conhecidos no mundo inteiro, sobretudo a intérprete da primeira bond-girl em Dr. NoUrsula Andress.

Papel de parede de neve na suica